Sob o comando de Artur Jorge, os minhotos ainda não sofreram qualquer derrota, como visitados, nos jogos grandes em Portugal.
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O melhor Braga em clássicos, sob o comando de Artur Jorge, mora na Pedreira. Na condição de visitados, os minhotos nunca perderam em jogos grandes disputados em Portugal e o Benfica, embalado pela liderança destacada no campeonato, será um teste de fogo a essa segurança na próxima sexta-feira, assim como ao técnico dos minhotos, muito contestado após a goleada sofrida diante do Sporting (5-0), em Alvalade, nos quartos de final da Taça da Liga. Foi a segunda derrota pesada nesta temporada, depois de o Braga ter sido batido pelo FC Porto, no Dragão, por 4-1, para o campeonato.
À espera do Benfica, o Braga com a chancela de Artur Jorge bateu, em casa, o FC Porto e o Vitória de Guimarães e empatou com o Sporting. Fora de portas, a equipa já leva dois desaires pesados.
Neste Braga de duas caras em jogos nacionais de exigência elevada, prevalece, porém, aquele que não verga em casa. São duas vitórias e um empate, com os três jogos, diante de FC Porto (2-1), Sporting (3-3) e Vitória de Guimarães (1-0), a terem ficado marcados por grande incerteza no marcador, golos para todos os gostos e emoção a rodos. Nenhum desses ingredientes faltou e a conquista mais espetacular verificou-se até numa altura em que Artur Jorge era treinador interino (2019/20), depois de terem passado pelo banco, na mesma época, Rúben Amorim, Ricardo Sá Pinto e Custódio Castro.
Era a última jornada do campeonato (25 de julho de 2020, devido à covid-19) e, diante do FC Porto, os bracarenses levaram a melhor com golos de Ricardo Horta e Fransérgio, garantindo, assim, o terceiro lugar e o acesso direto, na temporada seguinte, à fase de grupos da Liga Europa, isto já depois de terem conquistado a Taça da Liga em janeiro do mesmo ano (com Amorim).
Volvidos dois anos, já como treinador principal efetivo do Braga, Artur Jorge estreou-se no campeonato com um empate na visita do Sporting, num jogo em que a equipa conseguiu sempre reagir aos golos dos lesões, marcando pelos visitados Banza, Niakaté e Abel Ruiz, entrando neste filme como personagem principal também o espanhol Álvaro Djaló pela assistência decisiva que tirou da cartola aos 88". Já no dérbi com o vizinho Vitória, foi Tormena a resolver... aos 90'+8'.
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