Jogador brasileiro de 25 anos afirmou-se no eixo da defesa, em época de estreia nos algarvios. Tem um contrato firmado recentemente, até 2027, e uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros.
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Pedrão foi um dos jogadores mais utilizados por Paulo Sérgio e conseguiu uma época muito satisfatória, que levou, inclusive, o Portimonense a exercer o direito de opção que detinha junto do Palmeiras, emblema que o emprestara, pagando 800 mil euros por 50 por cento do passe. "Fiquei muito satisfeito. Cheguei ao clube para mostrar o meu valor e acredito que trabalhei bem. Fui até o jogador com maior média de interceções de passe, que é um registo muito representativo", assegura o brasileiro, de 25 anos, que assinou até 2027 e ficou com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros.
"O que fiz nesta primeira temporada é bastante positivo e prometo desde já que trabalharei a dobrar para fazer melhor na próxima", prossegue o central, que foi sempre titular. "Conquistei o meu espaço na equipa e tive uma boa sequência de jogos, o que foi fundamental para me adaptar às ideias do treinador", isto apesar de ter jogado com vários parceiros (Lucas Possignolo, Willyan, Relvas). "Complicado? Uma equipa com a dimensão do Portimonense precisa de ter um grande plantel. E foi isso que aconteceu. Sempre que um central ficava de fora, havia outro à altura, garantindo estabilidade", salienta Pedrão.
O melhor momento, no seu entender, "foi no começo da época, em que conseguimos grandes resultados e mantivemo-nos na parte de cima da tabela. Ganhámos muitos jogos como visitantes", recorda. Quanto à fase menos boa, aponta o início do ano e "a sequência de partidas sem vencer", o que, no entanto, não abalou a confiança. "Nunca perdemos o moral e o míster Paulo Sérgio esteve sempre connosco, não deixando que os maus resultados interferissem no trabalho", remata.
Prova europeia é desejo
A continuidade de Paulo Sérgio "é uma boa notícia" para Pedrão. "É um técnico que vai para a quarta temporada no clube e está tão confiante quanto nós para fazermos história juntos e levar o Portimonense a um alto patamar." Agora no Brasil, em férias, o central revela ambição. "Queremos colocar o Portimonense numa competição europeia. É algo que coroaria o grande trabalho da administração e do grupo."
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