
Pavlidis, goleador do Benfica
Mário Vasa
Avançado do Benfica compara ainda o campeonato dos Países Baixos com o português, onde vê "antijogo"
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Pavlidis cumpre a segunda temporada ao serviço do Benfica, depois de uma passagem pelos Países Baixos, onde representou Willem e AZ Alkmaar. O contrato é válido até 2029 e com uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros, um valor que surpreende o próprio avançado grego.
"Nem consigo pensar nisso. Digo sempre que são exageros. Não sei por que razão escrevem isso, como é que escrevem ou onde encontram", afirmou, sobre notícias do mercado de transferências. "É um exagero. Ler 100 milhões... Sei onde comecei, mas o futuro nunca se sabe. Se me perguntassem há cinco anos onde é que estaria, se estaria no Benfica e se teria marcado estes golos, diria que estavam loucos. Estou a aproveitar, a passar um bom momento. Estou a gostar da minha vida aqui e o que tiver de acontecer no futuro, acontecerá. Acredito no destino. Cheguei a fazer planos nos verões passados que nunca aconteceram", afirmou ao portal Athletiko.
O jogador de 27 anos leva 46 golos de águia ao peito, depois de muito ter faturado no campeonato dos Países Baixos. "Pessoalmente, considero que a liga holandesa está num nível muito elevado, com uma grande qualidade. Exige muita técnica, corre-se muito, é muito veloz. E bem mais aberta. As equipas querem dar espetáculo, não se fecham. Quando estava no Willem, tentávamos jogar contra o PSV olhos nos olhos. Aqui, em Portugal, é mais tático, mais bloco baixo. Serve mais para atrasar o jogo, é diferente. Joga-se mais para o resultado do que para a exibição. A equipa mais pequena vai tentar, desde o primeiro minuto, fazer antijogo para tirar algo, mesmo que seja um ponto. Nos Países Baixos, não se jogava para o empate", comparou.

