Paulo Sousa defrontou adversário do Benfica: "Vai fazer o Inter sofrer bastante"
Treinador português da Salernitana considera que a equipa encarnada tem características que podem ferir a formação italiana
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A Salernitana, de Paulo Sousa, empatou (1-1) na passada sexta-feira com o Inter, adversário do Benfica nos quartos de final da Liga dos Campeões, cuja primeira mão se joga esta terça-feira. Em declarações ao programa "Bola Branca", da Rádio Renascença, o técnico português considerou que o emblema encarnado vai fazer a equipa italiana "sofrer bastante".
"O Inter vai ter bastante dificuldade, devido, sobretudo, à velocidade de jogo de um Benfica que tem um futebol muito vertical, com muita mobilidade e com movimentos de rotura curtos e largos. O Benfica apresenta uma intensidade que vai fazer o Inter sofrer bastante, através da velocidade e da intensidade", começou por dizer Paulo Sousa, antigo jogador dos dois clubes.
"Este é um Benfica forte, muito baseado no que tem sido o primeiro ano de titular absoluto do Gonçalo Ramos, pelo número de golos, por aquilo que tem vindo a apresentar. Uma época extraordinária do João Mário e com uma presença de rotura, de velocidade e de mobilidade do Rafa. O Benfica tem criado muitas dificuldades às equipas adversárias e penso que nesta edição da Liga dos Campeões tem sido a equipa de maior referência, por não ter perdido nenhum jogo na fase de grupos, pelo número de ocasiões que apresenta e pelo número de golos que faz", continuou, falando depois do Inter.
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"Destaco a capacidade de construção baixa que tem, saindo de pressão como poucas equipas". Nesse processo, ressalva a importância do guarda-redes Onana. Destaco também a mobilidade que apresentam no meio-campo, através do Brozovic, do Barella e do Mkhitaryan. Também concentram vários jogadores nos corredores laterais, pela mobilidade dos médios que referi, que são muito associativos, com dois defesas/extremos bem abertos com movimentos muito lineares. No último terço tem dois avançados, Dzeko e Lukaku, este menos móvel, mas como referências para segurar os centrais e dar mobilidade a jogadores como Lautaro e Correa", concluiu.
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