Avançado do Sporting aborda a conquista do título nacional após uma época 2022/23 muito abaixo do esperado
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Paulinho foi um dos jogadores em destaque na campanha que terminou com o 20.º título de campeão nacional por parte do Sporting. O internacional português indica que este sucesso começou na temporada passada.
"Muito honestamente, esta época já começou na época anterior, quando percebemos que já não conseguíamos sair do quarto lugar ou mesmo quando ficámos afastados do título. O discurso do míster [Rúben Amorim] foi logo apontado para esta época e acho que isso, mesmo nas férias, alimentou-nos para virmos ainda mais motivados e felizmente acho que isso se notou e correu bem", afirmou numa entrevista à revista da Betano. "O míster disse, desde muito cedo, que este ano era o tudo ou nada e que um clube como o nosso, e uma equipa como a nossa, não podia ficar sem títulos, tinha de lutar e ser campeã nacional e andar lá perto não chegava", prosseguiu.
Apesar de 2022/23 ter sido amarga, o Sporting não operou nenhuma revolução, o que acabou por ser uma boa decisão. "Sim, quem anda no futebol, e as pessoas que entendem de futebol, conseguem perceber que quando ganhamos não está tudo bem e que quando perdemos não está tudo mal. Porque mesmo na época em que ficámos em quarto lugar tivemos uma sequência de nove, dez jogos sempre a ganhar, agora claro que havia ajustes a fazer, foram feitos e correram bem", disse.
As vitórias frente a Benfica e Famalicão foram essenciais. "Acho que a vitória em casa com o Benfica e a vitória em Famalicão foram os momentos que, se calhar, dissemos ‘só depende de nós, literalmente, um esforço’. Aí foram os momentos em que se calhar olhámos e dissemos ‘este ano, se fizermos bem as coisas, como temos feito, somos campeões’. Claro que há jogos muito difíceis em que saímos com o sentimento de quem quer ser campeão tem de ganhar. Chaves, Arouca, que são jogos difíceis", recordou Paulinho.