A "primeira grande entrevista" de Paulinho chegou aos 24 anos. De discurso fácil, o avançado, que está a surpreender neste arranque de época, mostrou que também é descomplexado fora dos campos. Revelou-se um verdadeiro contador de histórias, percorrendo um caminho que começou no pelado do Santa Maria e que, espera ele, vai levá-lo à Seleção Nacional.
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O que mais o surpreendeu no Braga?
-A humildade. Não encontrei ninguém com um ego do tamanho do mundo. Ninguém! Quando vim para o Braga, achei que podia haver cobras no balneário, porque o futebol é muitas vezes assim... Mas, nada, zero. Zero! Não houve um único jogador que me tenha recebido mal, desde aqueles que têm um grande currículo, até aqueles que estão, como eu, a chegar.
Houve alguém que o tenha impressionado em termos futebolísticos?
-Aqui há muita qualidade, mas não há nenhum jogador 20 vezes melhor do que tinha imaginado [risos]. Agora, não tenho dúvidas de que há aqui quatro ou cinco que podem chegar à Seleção Nacional.
Salvador disse que este plantel estava ao nível do que chegou à final da Liga Europa. Isso é uma grande responsabilidade...
-O presidente anda cá há muito tempo e saberá isso melhor do que ninguém. Nós temos a noção da qualidade, mas não sei dizer se este é o melhor plantel dos últimos anos. Nessas palavras não sentimos maior pressão ou responsabilidade, o que sentimos foi uma enorme confiança. Foi importante ter ouvido aquelas palavras, deu-nos ainda mais motivação.