Declarações de Paulinho, avançado do Sporting, em entrevista concedida à Eleven Sports.
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Um ano de Sporting: "Sempre joguei perto de casa. Não compreendia que as pessoas sentissem saudades de casa e da família. Estava em Braga e Barcelos e agora não tenho tempo para viajar e ir ver a família. Foi o que mais senti. Fui muito bem recebido. A exigência aqui é diária, só conta o jogo seguinte e temos de estar nos limites."
Pressão do golo? "É normal. Tenho de ser quem exige mais. Sou muito exigente e fico chateado por não marcar, mas fico mais chateado por perder. Demonstramos que o futebol é coletivo e que não ganhamos pelas individualidades."
Série longa sem marcar anteriormente: "Claro que ficava chateado por não marcar, mas ganhávamos. O míster apoia-me porque dou tudo pela equipa, abdicava de mim em prol da equipa. Se deixasse de trabalhar para a equipa não ia defender-me. Idealizo o que tenho de fazer, como atacar a bola, como devo pressionar. É um treino invisível. Mas não penso se vou marcar, penso no processo. Isso torna tudo menos emocional. No aquecimento treinas o movimento de atacar o primeiro poste, o segundo, de modo a estares preparado para o jogo."