Aposta firme será em Paulinho, o reforço mais caro da história do clube. Depois há Tiago Tomás e Pedro Marques será avaliado...
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Já foi um dos objetivos principais do técnico Rúben Amorim no que à constituição do plantel 2021/22 diz respeito, mas neste momento, segundo O JOGO apurou, os responsáveis leoninos relegaram para segundo plano a contratação de um avançado.
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As prioridades são outras e a aposta firme na próxima temporada é em Paulinho, a contratação mais cara da história do clube e que o técnico tanto pediu à administração da SAD liderada por Frederico Varandas. Por isso mesmo, de acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, os leões procuram, fundamentalmente, reforçar o lado direito da defesa, onde tiveram a única baixa face ao plantel da temporada transata, que conquistou o Campeonato Nacional ao fim de 19 anos de jejum, juntando-lhe a Taça da Liga. A saída de João Pereira, agora técnico-adjunto da equipa de sub-23, abriu espaço para um desejo antigo de Rúben Amorim, no caso Ricardo Esgaio, e a estrutura diretiva ligada à gestão do futebol profissional ainda não desistiu de oferecer o atleta bracarense ao treinador. Depois há ainda a questão João Mário, cuja continuidade ainda é um livro aberto e está em discussão.
Mas voltando à questão do avançado, o entendimento do técnico e dos dirigentes leoninos é que, além de Paulinho, o plantel conta ainda com atletas capazes de oferecer soluções para o que aí vem, concretamente focando-se em Tiago Tomás, uma aposta firme de Rúben Amorim na época transata, estando ainda em cima da mesa o fator Pedro Marques, avançado que esteve cedido na segunda metade da temporada ao Gil Vicente, onde apontou cinco golos em 15 jogos, após ter, inclusive, atuado pela equipa principal do Sporting no desafio da Taça de Portugal frente ao Sacavenense, duelo em que apontou mesmo dois golos. Pedro Marques vai apresentar-se na Academia e exibir-se de novo perante Rúben Amorim.
Os responsáveis leoninos admitem reforçar o posto, mas só depois de colmatar as lacunas do plantel. O lateral-direito (Ricardo Esgaio) é o desejo de sempre e a questão João Mário está em discussão
Além destes nomes também é de considerar o conjunto de opções que, paulatinamente, o treinador, na derradeira época, utilizou na posição em função dos jogos e adversários, concretamente Pedro Gonçalves e até Jovane, atletas mais vocacionados para jogarem pelo corredor, por exemplo.
É certo que a SAD até admite reforçar essa posição, mas será sempre em função de fatores como as saídas e o encaixe financeiro que possa ter decorrente das mesmas. A contratação de um atleta que saiba jogar pelas linhas e por dentro, como Marcus Edwards, também visa preencher mais do que uma posição na frente de ataque. É que, como já noticiámos oportunamente, as finanças da SAD não são as melhores, muito por culpa dos impactos da pandemia nos clubes - o Sporting poderá mesmo apresentar no final do presente exercício, que finda no dia 30, um resultado líquido negativo próximo dos 35 milhões de euros -, a disponibilidade para fazer investimentos, mesmo com a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões, é diminuta e o foco está precisamente nas saídas.
Neste aspeto em particular, nomes como os de Luís Maximiano, Nuno Mendes, Matheus Nunes ou Jovane podem dar alguma folga para investir, assim como a colocação de atletas dispensados por Rúben Amorim e que possuem elevados honorários, como são os casos de Battaglia ou Sporar. Este último tem mesmo o Besiktas e o Lens como interessados, mas as pretensões destes passam, até ver, pela cedência por empréstimo.