Avançado do Braga esteve no arranque da escola dos Gverreiros do Futuro, em Fão: da liderança à importância do clássico entre Benfica e FC Porto, Paulinho não fugiu a nenhuma questão.
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Escola em Fão: "Deixe-me realçar o que o Braga está a fazer. 60 miúdos em Fão dizem muito do crescimento do clube, da dimensão do clube e acho que não vai ficar por aqui".
Liderança da I Liga: "Estamos felizes, orgulhosos, mas o campeonato é uma maratona e ainda estamos na 6.ª jornada. Acreditamos que podemos melhorar e o foco tem sido esse. Nada conquistámos e basta escorregar num jogo e os adversários ganharem os seus jogos que passamos para o quarto ou quinto lugar. Esta liderança diz-nos que o trabalho tem sido bem feito, que o que temos trabalhado diariamente está a ser bem trabalho e esse tem de ser o caminho. É um dos sinais positivos do que temos feito".
Eliminação prematura do Braga da Liga Europa: "Pode ajudar-nos a nível físico. A nível anímico pode ter deixado a equipa em baixo, algo que eu não acredito. Foi um golpe duro, ficámos tristes, mas a longo prazo, ao longo da época, pode ajudar-nos em termos físicos".
Outros anos no comando: o que fazer de diferente? "Ganhar! É tão simples como isso. Estou a ser muito sincero: não ouço ninguém no plantel a falar do primeiro lugar, mas antes a falar do Rio Ave, que vai ser um jogo muito complicado. O objetivo é ganhar, vai ser dos jogos mais difíceis esta época, frente a um Rio Ave que está muito bem. Sabemos que se vencermos vamos continuar lá [liderança], mas não é uma coisa que nos atormenta, nem que nos faz trabalhar mais ou menos. Trabalhos sempre no máximo!"
Desfecho do clássico da sétima jornada: "Não podemos ver as coisas assim. Se não fizermos o nosso trabalho não importa o que os adversários fazem. Temos de fazer o nosso trabalho, isso é que interessa. Vencer e continuar as boas exibições".
Mensagem de Abel: "A mensagem tem sido clara: ainda temos muito para melhorar. Há mérito nas vitórias, no trabalho, mas há muito para melhorar. E sabemos disso, acreditamos que podemos melhorar. Essa é a mensagem do mister. Independentemente dos resultados temos de ter uma identidade, uma forma de estar".
Braga tem plantel ao nível dos 3 grandes? "Não é questão de ter a mesma capacidade ou não. Temos noção da realidade do futebol português, em que existem três equipas com capital muito grande e outra, o Braga, que está cada vez mais próxima delas. A dimensão dos clubes diz, só por si, que há três grandes. Temos, acima de tudo, um plantel forte e muito competitivo. Tiramos uma peça e metemos outra - e isso já vem do ano passado - e não se nota muito a diferença. Esse é o segredo do Braga, toda a gente sabe que é importante".
Liderança é aviso para os grandes? "Sim, claro. Estamos aqui e vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para continuar a vencer e a fazer bons jogos".
Responsabilidade do grupo pelo sonho assumido pelo presidente: "Responsabilidade, não, mas partilhamos o sonho. E o sonho comanda a equipa. Eu sou exemplo disso, sei de onde vim e pouca gente acreditava. Se não acreditarmos, ninguém acredita por nós. Acreditamos que pode ser possível, que pode estar perto e acreditamos que pode ser com este grupo. Mas ainda estamos à 6.ª jornada..."
Lesão e paragem de dois meses: "Depois de uma pré-época boa, da pré-convocatória para o Mundial, tinha tudo para a temporada correr bem. Tive aquela lesão no último jogo de pré-época, estive dois meses parado, mas isso é passado e acredito que vou a tempo de ajudar a equipa e fazer uma grande temporada".
Seleção: "Não perdi a esperança, o objetivo, e é claro que quero ir à Seleção".