Frederico Varandas testemunha esta sexta-feira no julgamento do processo do ataque à Academia do Sporting.
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Frederico Varandas relatou esta sexta-feira a sua versão do ataque à Academia do Sporting. O presidente do Sporting marcou presença no Tribunal de Monsanto, em nova sessão do julgamento do processo, e recordou "a grande confusão" instalada no balneário do centro de treinos leonino.
"Chegava sempre uma hora, 1h30 antes do treino. Estava no meu gabinete. Apercebi-me de algo anormal a acontecer, barulho, portas, murros e pontapés. Saio e vejo pessoas a correr e a irem para a zona do meu gabinete. Vi fumarada, visibilidade reduzida nos corredores. Vou para o balneário e vi um encapuzado a sair, acende uma tocha, atira e desvio-me. Acertou no Mário Monteiro, atrás de mim", começou por relatar o presidente leonino.
"Entro no balneário e vejo o secretário técnico a agarrar o Bas Dost. (...) Há fumo, alarme a tocar, vejo o dr. Virgílio Abreu alterado e levo o Dost para a sala de enfermagem. Ouvi gritos. Vi alguém gritar 'se não ganham o próximo jogo mato-vos' ou algo do género", contou o atual líder leonino, que viu também Jorge Jesus com ferimentos:
"O vestiário estava virado do avesso. Jogadores em pânico. Não encontro ninguém da equipa técnica. Depois, ao sair, vejo o Jorge Jesus com ferimentos e o Manuel Fernandes", acrescentou Frederico Varandas.
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