"Os jogadores querem dar o grito de revolta"

O treinador José Viterbo sublinha que a Académica se desloca domingo ao terreno do Nacional, em jogo da quarta jornada da I Liga de futebol, com o pensamento na vitória e nos primeiros pontos da época. "Numa perspetiva que um ponto é somar, não sendo ideal, seria sempre positivo, mas vamos à Madeira para conquistar os três pontos", disse o técnico, na antevisão à partida.

A Briosa ainda não pontuou no campeonato, após as derrotas fora com o Paços de Ferreira (1-0) e em casa com o Vitória de Setúbal (4-0) e Sporting (3-1). Para conseguir os primeiros pontos, José Viterbo frisou que a Académica precisa de ter "muita concentração, ser uma equipa mais agressiva, que reduza os espaços do adversário e tenha muitas cautelas com as transições rápidas" do Nacional.

O timoneiro academista chamou ainda a tenção dos seus jogadores para as bolas paradas, em que o Nacional "é muito agressivo e tem quatro, cinco jogadores determinantes". "É preciso anular os pontos fortes e muito fortes do Nacional, que é um adversário muito difícil", resumiu.

Segundo Viterbo, as duas semanas de paragem na I Liga foram "muito boas" para o plantel, que trabalhou para "dar uma resposta diferente" daquela que transmitiu nos jogos anteriores, cujos resultados "não traduzem a realidade, nem o valor da equipa".

"Os jogadores sentem-se feridos no sentimento e é normal que queiram dar o grito de revolta e chegar à Madeira e conquistar os três pontos", salientou.