Entrevista à revista Dragões abordou vários tópicos.
Corpo do artigo
Os melhores amigos no balneário e com quem não está apenas nos treinos ou nos jogos:
"Com o Sérgio Oliveira, o Adrián, o Iker, o Corona, o Herrera, o Maxi, o Alex... Mas a verdade é que quando entramos aqui todos nos damos com todos. Quando vamos jogar fora os brasileiros podem estar mais com os brasucas, com a sua música e a sua dança, os portugueses com os seus telemóveis, os mexicanos a dançar e os espanhóis na brincadeira. Jantemos ou não todos juntos, o importante é que quando entramos aqui no Olival, sejamos uma família, que saibamos todos o que temos de fazer".
Melhor momento que viveu no Dragão:
"Muitos, muitos, muitos... Sempre que se joga no Dragão é especial, mas quando tens um jogo importante, vive-se uma atmosfera especial... Quando ganhámos 3-1 ao Bayern Munique foi algo inesquecível, outros jogos que correram bem e em que eu fui substituído e as pessoas me aplaudiram... Isso, para um jogador, é o máximo que se pode sentir, o coração bate-te a mil, não sabes o que dizer, o que fazer, como atuar nesse momento. E no em que fomos campeões, em que estava toda a família presente, os adeptos estavam cheios de alegria... Esses momentos ficam na memória e com o tempo recordá-los-ás com alegria".
Faz parte das vozes que apoiam o regresso de Casillas à seleção?
"A verdade é que o Iker na época passada e nesta está muito bem, a um nível muito alto, parece que tem 25 anos, mas tem 37 ou 38. (...) É meu amigo, vejo-o trabalhar todos os dias, acho que tem capacidade para voltar à seleção. Ele tem isso na mente, no coração e trabalha todos os dias para que essa oportunidade possa voltar".