Ex-jogador do FC Tokyo mostra-se em boa forma no V. Guimarães.
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As dificuldades de comunicação do japonês Ryoya Ogawa parecem ser um problema microscópico mal o lateral-esquerdo entra em ação.
Por aí, o treino matinal de sábado do Vitória de Guimarães integralmente aberto ao público foi revelador: o ex-jogador do FC Tokyo está em boa forma (esteve em competição até há bem pouco tempo), adaptou-se facilmente ao novo fuso horário e compreende tudo o que lhe pedem em campo, pelo que depressa colecionou boas ações, revelando-se tão seguro nas manobras defensivas como empreendedor a combinar lances ofensivos - tirou, por exemplo, bons cruzamentos para a área.
Fora do tapete verde é que ainda reina, porém, alguma confusão, como testemunhou o médio Matheus Índio. "Ele não percebe nada e eu também não percebo o que ele diz", contou o jogador brasileiro, sabendo-se depois, pela voz do técnico Pepa, que o Vitória já tratou de arranjar um tradutor para o internacional japonês. "Vai ajudar-nos a passar-lhe as nossas ideias", explicou, fazendo notar que "os jogadores japoneses são, por norma, muito disciplinados e trabalhadores".
Igualmente recém-chegado ao clube, o venezuelano Mikel Villanueva (ex-Santa Clara) também se destacou na defesa, mas foram os homens do ataque que mais deliciaram a plateia, apontando golos de diferentes formas e feitios. Anderson fez bis e, entre os mais certeiros, lá apareceu Jota Silva, a principal referência ofensiva do Casa Pia na época passada. Já no meio-campo, a concorrência é apertada. "Não será fácil entrar. Os jovens da formação são muito bons, mas os adeptos podem ficar tranquilos: darei o máximo para poder jogar", comentou Índio.
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