João Henriques admite que os minhotos podem sentir dificuldades frente ao Djurgarden, mas considera que o bom momento de forma da equipa de Rui Borges vai pesar
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O Djurgarden atravessa um momento complicado, após a derrota contra o Hammarby e o despedimento do treinador, mas João Henriques não crê que tal facto possa ser uma vantagem para o Vitória de Guimarães. “Pode haver uma reação por parte da equipa, uma vez que é uma competição diferente da que teve os resultados negativos, para lá de ser uma prova que os motiva mais, uma vez que no campeonato já não podem ganhar nada e na Liga Conferência podem; isso pode dificultar a vida ao Vitória, porque os jogadores estão muito motivados para este momento. Por outro lado, estes resultados menos positivos podem pesar, bem como ficarem sem equipa técnica nesta altura. Vão jogar da mesma forma a que estão habituados. É uma questão mais mental e de motivação que pode estar inerente a esta alteração”, começou por dizer a O JOGO.
João Henriques alertou ainda para o piso do recinto que, mesmo tendo grande qualidade, não deixa de ser sintético. “Apesar de ser um relvado muito bom, de última geração, é sempre diferente em relação ao que o Vitória de Guimarães está habituado a encontrar. O Djurgarden geralmente é muito forte e perigoso em casa, pese embora nesta altura estar a passar uma crise de resultados, que até combinou com a saída dos treinadores. É uma equipa, mesmo assim, a ter sempre em consideração, que tem bons valores individuais e coletivamente forte”.
O treinador acredita que a equipa sueca, agora orientada por Roberth Bjorknesjo pelo menos até ao final da temporada, vai apresentar-se num esquema de 4x3x3 e, quanto ao favoritismo, foi cauteloso. “O Vitória neste momento é uma equipa mais forte. Mas vou repartir o favoritismo, é o mais prudente. O Djurgarden está habituado a estar na fase de grupos das competições europeias, está muito entrosado com esta prova, ao contrário do Vitória. Isso tem sempre peso. Mas pelo momento, é 50-50. É uma equipa muito perigosa nos lances de bola parada e nas transições e bem constituída fisicamente”, concluiu.