"O vírus atacou os neurónios de muita gente, madeirenses devem sentir vergonha"

Rui Alves reagiu de forma muito contundente à ação intentada pelo Marítimo junto do TAD para suspender as decisões de promoção à I Liga do Nacional e Farense. O líder do Nacional não poupou Carlos Pereira, presidente do rival.

"Em primeiro lugar tenho de respeitar o estado de direito e qualquer cidadão pode recorrer aos tribunais se entender que os seus interesses não foram acautelados de forma legal. Porventura, neste período de covid-19, o vírus também atacou os neurónios de muitas pessoas, no sentido que se nota, digamos, uma atitude desesperada de quem intentou esta decisão. Para mim, despropositada, não sendo juiz, penso que desprovida de qualquer possibilidade de êxito", referiu.

"Percebendo-se a intenção, estou tranquilo relativamente à decisão tomada na instância adequada. Lamento partilhar o espaço territorial com tal personalidade. Os madeirenses hoje, mesmo aqueles que não são do Nacional e são do clube da dita personalidade, deverão sentir-se envergonhados", apontou Rui Alves.

"Desde a primeira hora que esta personagem tem situado a pandemia versus desporto profissional num quadro ridículo, com sucessivas contradições. Começando por ser o grande defensor da saúde pública, até ser o grande opositor à defesa da saúde pública, nomeadamente no espaço aéreo. É o único que quer jogos com público. Tem sido muito mau, mas não serei eu a julgá-lo", disse.

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Rui Alves falou depois falou de "uma grande sensibilidade de quase todos os clubes da I Liga". "Não houve acordo de clubes. Depois da decisão política sobre esta matéria, os clubes conciliaram uma forma de serem ressarcidos financeiramente", indicou.