Confira as notas atribuídas aos jogadores de Boavista e Sporting no jogo que terminou com a vitória verde e branca, por 2-1, no Estádio do Bessa.
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BOAVISTA UM A UM
Bracali 5
Grande defesa a uma bicicleta de Bruno Fernandes (68"), que, no penálti, ganhou o duelo e o jogo.
Edu Machado 3
Noite para esquecer: fez o autogolo do empate e desequilibrou fatalmente com o lance do penálti.
Jubal 6
Ganhou no ar aos centrais e assistiu Neris no 1-0. O resto foi um bom trabalho transformado em nada nos descontos.
Neris 6
A bola caiu-lhe no pé e, de um golpe, pôs o Boavista a vencer, no amanhecer de um longo desafio em que ganhou quase tudo na área.
Talocha 4
Dois bons centros em hora e meia a penar para segurar Raphinha.
Obiora 6
A felicidade passou ao lado, num canto que o encontrou só ao segundo poste (15"), e deixou-lhe o papel de operário exemplar na defesa do meio-campo.
Idris 5
Boa primeira parte, sem conseguir impedir que Bruno Fernandes tomasse conta do jogo a partir daí.
Perdigão 5
Incapaz de criar desequilíbrios no ataque, foi útil no apoio à defesa.
Bueno 6
Nos pés dele, tudo é simples: de livre, abriu caminho ao golo e até a fazer de central (50") foi elegante.
Sauer 6
Grande estreia. Atacou e defendeu bem, rematou ao lado e deixou vontade de mais.
Falcone 4
Jogo difícil, com pouca bola e menos felicidade.
Matheus Índio 4
Não mexeu com o jogo.
Yusupha 4
Atacou e defendeu com garra.
André Claro -
Aposta tardia.
SPORTING UM A UM
Renan 5
Apanhado em contrapé no golo sofrido, terminou a partida com poucas defesas e nenhuma de grande dificuldade.
Ristovski 5
Foi dobrar Coates no lance do golo sofrido e, com isso, abandonou Neris, o autor do tento axadrezado. Exibição discreta. Numa das poucas subidas pelo flanco, aos 67", serviu Luiz Phellype com um cruzamento tenso, mas o brasileiro não chegou a tempo para encostar.
Coates 6
Escorregou e chegou tarde para dividir a bola com Jubal no 1-0. Não se deixou abater e num jogo histórico, no qual chegou aos 150 jogos pelos leões, além de cumprir defensivamente no resto da partida, integrou o ataque com perigo e ficou perto de se redimir duas vezes.
Mathieu 7
Irrepreensível. Resolveu com eficácia tudo o que lhe apareceu pela frente e subiu com critério um par de vezes, criando desequilíbrios. Importante o corte em esforço e recuperação defensiva aos 53", a evitar finalização de Falcone.
Borja 5
Bom início de jogo, com subidas constantes e cruzamentos perigosos. Mas a partir da meia hora perdeu gás, até sair.
Gudelj 5
Escondido do jogo na primeira parte, na segunda esteve mais dinâmico e mais envolvido.
Wendel 5
Não encontrou o seu espaço e sentiu dificuldades em entrar no jogo. Na segunda parte melhorou, mas seria substituído com naturalidade.
Raphinha 7
Exibição eletrizante, sem medo de ir para cima dos rivais. Foi o primeiro a reagir ao golo sofrido, gerando de imediato uma oportunidade. Pouco depois iniciou a jogada do empate e já perto do final sofreu o penálti que deu o triunfo. Marcou ainda um golo que foi anulado por fora de jogo.
Luiz Phellype 6
Não marcou mas esteve perto. Mostrou vontade, combinou bem e não hesitou na hora de rematar, acertando uma vez no poste.
Acuña 6
Forçou Edu Machado a fazer autogolo. Tirou vários cruzamentos perigosos.
Doumbia 5
Dinâmico e atrevido.
Diaby 5
Deu mais movimento na frente.
A FIGURA
Bruno Fernandes 8
Da bicicleta à frieza no penálti
Na primeira parte teve de se aproximar amiúde dos centrais para ajudar a defender e organizar a equipa nas saídas. Libertou-se mais no reatamento, com menos desgaste defensivo, e, como tal, esteve mais vezes perto do golo. Dispôs neste período de um punhado de oportunidades de golo, uma delas num vistoso pontapé de bicicleta. Também vestiu a pele de assistente, mas o Boavista ia resistindo às suas tentativas de fazer a diferença. Acabou por voltar a ser decisivo, de penálti, nos descontos.