João Carlos Teixeira não poupa nos elogios ao ex-companheiro de equipa e acredita que ainda poderá render mais, se passar a atuar no miolo.
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O cordão umbilical que liga João Carlos Teixeira ao Vitória de Guimarães estende-se até Roterdão, nos Países Baixos.
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Sempre que pode, o médio-ofensivo do Feyenoord não perde pitada dos jogos dos minhotos pela televisão e não tem dúvidas sobre o jogador do momento. "O Rochinha está a ser um dos melhores e um dos mais influentes. Aquele golo que apontou ao Gil Vicente, a culminar uma arrancada em que deixou vários jogadores para trás, faz lembrar o Futre. Marcou um golo à Futre. É preciso ter muita qualidade, técnica e categoria", avaliou, certo de que o ex-companheiro de equipa poderá tornar-se ainda mais letal se deixar o flanco esquerdo.
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"A equipa sairá a ganhar, se atuar mais vezes no meio. E não se trataria de uma mudança difícil, porque não faltam opções de qualidade para as alas, como o Edwards e o Quaresma. O Rochinha tem as características certas para jogar perto do avançado, como se verificou comigo na época passada", arriscou, com uma alusão aos dez golos que então marcou, em 30 jogos.
A questão da incompatibilidade de Quaresma e Marcus Edwards é que poderá inviabilizar a (desejada) migração de Rochinha. João Carlos Teixeira compreende a perspetiva do treinador João Henriques e até tem a clara noção de que pelo menos o inglês não é um extremo com vocação para defender. "Não faz parte das características dele e o João Henriques terá considerado isso, sabendo de antemão que o Quaresma já não é um menino. Não pode ter dois jogadores tão ofensivos no mesmo onze; caso contrário, a equipa perde consistência. Por aí, o Rochinha é, de facto, indispensável", observou. Mais atrás, impera André André, cujo contrato foi recentemente renovado. Uma decisão que o médio considera mais do que acertada. "É um jogador fulcral, pela experiência que teve no FC Porto e depois já no Vitória. Sendo o capitão e o líder da equipa, passa a mística do clube aos outros jogadores", vincou.
Decisivo na época anterior, o médio do Feyenoord compreende a opção de João Henriques de raramente juntar Quaresma e Edwards, por não defenderem como outros, e saúda a renovação de André André
A seleção de Carlos Teixeira fecha com Óscar Estupiñán, com oito golos em 14 jogos: "Aproveita tudo e trabalha muito para a equipa".