Sérgio Conceição vai dar minutos ao médio que foi a grande revelação de início de época. Jogo em Chaves é decisivo.
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Sérgio Conceição vai promover uma série de alterações na equipa titular do FC Porto e tentará que o grupo parta para as mini férias de Natal mais ou menos equilibrado em matéria de utilização nesta reta final de dezembro. Um dos jogadores que este domingo terão minutos é Romário Baró. Não há ninguém no plantel que esteja sem jogar há tanto tempo.
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O jovem médio foi de vital importância para a equipa no início da temporada, mas duas lesões afastaram-no do onze e, depois, das opções. A última, sofrida em outubro, foi muscular e obrigou à paragem de quase dois meses. Entre o regresso e a importância dos jogos, o internacional sub-21 ainda não conseguiu voltar a jogar de forma oficial, mas isso vai acontecer hoje, provavelmente até como titular.
Nesta fase da época, com Corona frequentemente desviado para lateral direito e Otávio a jogar no meio, escasseiam as opções para a direita do meio-campo, posição em que Romário encaixou no início de temporada, com tanto sucesso que foi titular na vitória em casa do Benfica. Recuperar os melhores índices físicos do jogador é uma prioridade para Conceição e o jogo de hoje é o contexto ideal para devolver Baró à competição, até porque se segue um período de paragem competitiva, não só de jogos, mas também de treinos.
Gestão feita com pinças. O treinador quer dar minutos aos menos utilizados, mas sem facilitar, porque a Taça da Liga é um objetivo e a prova que mais rapidamente se vai decidir
De resto, há outros jogadores com menos tempo de utilização que terão hoje uma oportunidade. Sérgio Oliveira é um dos que têm aparecido bem, a espaços. Saravia jogou na última jornada de Taça da Liga, marcou ao Casa Pia e, para já, não tem margem para jogar noutra prova que não esta. E na frente há Aboubakar, que bisou ao Young Boys, manteve o lugar, lesionou-se e também voltou a desaparecer. A ideia de Conceição é que as oportunidades se mantenham uniformes, mas o treinador não quer arriscar, de forma nenhuma, a presença na terceira final-four consecutiva, pelo que a construção da equipa, entre primeiras e segundas opções, deve obedecer a um critério misto.