O que viu a FPF no futuro? Tecnologia e o digital irão dominar as experiências
Mais mulheres a competir e a dirigir, um mundo mais digital, mercados emergentes na Ásia: a previsão que o estudo da FPF fez sinaliza uma série de novos caminhos para o futebol português.
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O plano estratégico Futebol 2030 da FPF, presidida até 2024 por Fernando Gomes, tem curiosidades bem interessantes na perspetiva em relação ao futuro. Os responsáveis federativos admitem o que é racional nestas circunstâncias: a futurologia é um risco, ainda para mais com uma guerra a decorrer na Europa. Ainda assim, é seguro pensar, revela o estudo, que a tecnologia e o digital irão dominar as experiências associadas à modalidade.
Esse mundo em 2030 será composto por várias gerações 100 por cento digitais e com novos padrões de consumo, as macrocidades estarão consolidadas, haverá novos mercados de consumo, nomeadamente na Ásia, as causas ambientais serão prioridades consolidadas e o digital estará generalizado em todo o modo de vida.
No plano estratégico, cujos programas arrancam já segunda-feira, a FPF identificou cinco grandes forças de mudança no futebol durante a década: transformação da experiência futebolística alavancada pela tecnologia, o aumento da participação das mulheres no futebol (prática, consumo e dirigismo), crescimento dos eSports, impactos na atual fórmula de receitas e novas fontes das mesmas e, por fim, incerteza desse mesmo futuro, acentuada pelos impactos da pandemia e da guerra na Ucrânia.
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