O que disse Silas ao plantel e o significado da frase "não precisamos de heróis"
A bola, sublinhou, não pode queimar, nomeadamente em circunstâncias adversas, pediu Silas aos jogadores no treino do dia seguinte
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Na zona mista do Complexo Desportivo FC Alverca, e perante a impossibilidade de falar na sala de Imprensa, Silas avançou com uma frase, no mínimo, curiosa, explicando que o Sporting não precisa de "heróis". Estaria a referir-se às individualidades de maior destaque do seu plantel, como é o caso do capitão Bruno Fernandes? Sim, mas não no sentido de o colocar numa posição frágil, apurou O JOGO.
No dia seguinte à precoce eliminação, na sessão de trabalho que orientou na Academia, o técnico dos leões falou ao grupo e explicou que apenas exigia que ninguém se escondesse no campo, independentemente de quem está a ser utilizado. A bola, sublinhou, não pode queimar, nomeadamente em circunstâncias adversas, como era o caso do jogo em solo ribatejano. De relação fácil, por ter deixado a carreira de futebolista há pouco mais de dois anos, não quis assuntos mal resolvidos, muito menos com o camisola 8, que ontem trabalhou com os não utilizados frente ao Alverca (ver página 10). Silas prometeu, inclusive, ser sempre frontal e franco com os seus, tentando, noutra vertente, amenizar o clima de depressão que se tem abatido sobre o futebol do Sporting.
"As individualidades podem ser prejudiciais. Temos é de construir uma equipa", assumira o timoneiro dos verdes e brancos depois da queda na Taça de Portugal, mas querendo referir-se à uniformização de responsabilidades que pretende imprimir no seu grupo. Algo que, para já, parece não sentir nas quatro linhas.
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