"O problema? Há muita gente a falar de futebol que nunca deu um chuto na bola"

A azia do jogo na Madeira: "Tão cedo não vai passar. Foi um dia muito duro para nós, depois de uma época memorável para a toda a gente. Faltou-nos a cereja no topo do bolo. É duro, difícil de ultrapassar e a azia vai ficar aqui. Agora temos que seguir em frente e tenho a certeza que muitos destes jovens vão ter muito sucesso."

Balanço da época: "Levo tudo, levo o carinho das pessoas que me acolheram muito bem, o apoio dos adeptos que é incrível e a família que construímos no balneário onde criámos laços incríveis e foi principalmente isso que nos ajudou a fazer a época que fizemos."

Escolha do Famalicão: "A minha ideia era voltar a aparecer na I Liga e voltar a mostrar-me depois de uma época que não tinha corrido tão bem. Aceitei o projeto sem grandes dúvidas e foi uma boa opção."

Mais oportunidades no Braga: " Nâo gosto de falar disso, o treinador tomou as opções que achava melhores e não há muito a falar disso. O principal é que consegui demonstrar o meu valor em Famalicão."

Futuro: "Sinceramente não sei para onde vou. Estou emprestado e tenho mais dois anos de contrato em Braga, mas sinceramente não faço ideia como será a minha vida. Seja onde for, levo estas pessoas e estas gentes no meu coração."

Sobre João Pedro Sousa: "Para mim é um treinador especial e já o disse pessoalmente. Ajudou-me muito e deu-me confiança, minutos e regularidade. Ajudou-me imenso e fico-lhe eternamente grato."

Sobre o plantel: "No início tinha reticências, chegou muita malta que eu não conhecia e o que mais me surpreendeu foi a malta que chegou e se conseguiu impor. "

Evitar casos como o Aves:" Falta muita coisa. O principal problema é que em Portugal há muita gente a falar de futebol que nunca deu um chuto numa bola. Em vez de se falar de futebol fala-se dos casos caricatos que existiram, se foi ou não penálti e enquanto isso não mudar não vamos a lado nenhum."