"O mundo do desporto não é saudável. Não é fácil para um magistrado, não me deixo inquinar"

João Palma, presidente da mesa da Assembleia Geral leonina
Gerardo Santos / Global Imagens
Declarações de João Palma, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, ao canal do clube
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Evolução com estes órgãos sociais: "O Sporting hoje é diferente do que era no início do mandato, é mais confiante e os sócios sentem o resultado desse trabalho. A votação foi muito massiva e os órgãos sociais foram muito legitimados. Até o ambiente é muito diferente nas AG's. É normal que no início houvesse escepticismo. A desconfiança está a ser ultrapassada."
AG's: "Há duas AG obrigatórias, para aprovação do orçamento e depois das contas. O presidente da AG sente a responsabilidade de ter relação próxima com os outros órgãos. Sei que fazem questão de me ouvir. Tenho um papel ativo, mas discreto."
Autorização da magistratura: "Tive de pedir autorização, mas é um desafio grande. Confiaram em mim e tenho a responsabilidade de não desiludir quem me deixou vir par aqui. O Sporting vive muito à volta do futebol e o mundo do desporto em geral não é muito saudável, ou não tanto quanto o Sporting gostaria que fosse. Não é fácil para um magistrado do Ministério Público como eu sou. Estou não para me deixar inquinar, mas pelo contrároio, para trazer a minha cidadania e ajudar, trazer esse acréscimo para este mundo que não fácil. Para trazer rigo e exigência."
Adeptos: "Varandas está certo quando se criticam os adeptos que se excedem um pouco. Sporting tem uma massa associativa fantástica. Só assim consegue sobreviver às crises. É um clube muito forte. Nos momentos críticos os adeptos estão lá. Normalmente sem ruído, mas com a noção de que têm de intervir quando é necessário. É para mim um património fundamental do Sporting. Estamos todos cá de passagem. Isso é que motiva. E isso só acontece com uma massa associativa crítica."
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