Bruno Alves, atual diretor desportivo do AEK, gostava de ter trabalhado com o treinador do FC Porto e revela até que tem muitas conversas com Matías Almeyda sobre ele.
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Bruno Alves acredita que, a exemplo do que aconteceu na Grécia, o título de campeão nacional só vai ser decidido na última jornada. Como adepto do FC Porto, não atira a toalha ao chão e aconselha a equipa a lutar até ao fim.
O campeonato português está entregue ao Benfica?
-Nesse aspeto, concordo com as palavras do Sérgio Conceição, porque está tudo aberto até ao fim, tal como aconteceu na Grécia, porque só conseguimos o título na última jornada. Se existe essa possibilidade matemática, há que lutar. Vamos ver.
Como avalia o trabalho de Sérgio Conceição?
-Sensacional. Desportivamente tem sido um êxito, além de trazer de volta os valores e a identidade do clube. Todos os anos tem formado uma nova equipa, competitiva e sempre a valorizar jogadores. Isso é muito trabalho, dedicação e visão. O míster Sérgio Conceição é especial. Tem muito mérito e competência. Aproveito até para agradecer-lhe publicamente, porque, passados 12 anos, voltei ao Olival. Permitiu-me ver o treino e conversar com ele. Foi especial para mim, até porque estive novamente com pessoas de quem gosto o Doutor Nélson Puga e o engenheiro Luís Gonçalves, além de muitos outros que lá trabalham. Passei lá um dia excelente. Esta época, curiosamente, estou a trabalhar com o míster Matías Almeyda, e eles são muito amigos e jogaram juntos na Lázio, no Parma e no Inter. Eles têm uma amizade muito forte. O míster Sérgio Conceição está muito presente nas nossas conversas e desejo-lhe tudo de bom.
Faltou-lhe ser treinado por Sérgio Conceição?
-Faltou, assim como faltou ser treinado por Matías Almeyda. Gostava de ter sido treinado por eles. Teria ficado mais rico em termos de conhecimento.
No Olival reencontrou Pepe. Como olha para a longevidade dele, aos 40 anos?
-A longevidade do Pepe é incrível. Como disse o Cristiano [Ronaldo] esta é a geração dos guerreiros, porque continuam a jogar e mantêm a qualidade de jogo. O que o Pepe tem feito é excecional, é um fora de série, um superjogador, um superatleta e um super-homem. Ver tudo o que ele conquistou e aquilo que continua a fazer, demonstra que está muito bem não só em termos físico como mentais. A ambição e a mentalidade dele são fatores impressionantes. Fico muito feliz por ele. Falo muitas vezes com ele e o sucesso dele é a minha felicidade.
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