Tiago Pinto, direto Geral para o futebol profissional do Benfica, falou à BTV sobre o período de isolamento dos jogadores e da equipa técnica dos encarnados.
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Que balanço faz? O que foi mais difícil contornar?
"Enquanto estrutura tudo temos feito durante este período para cumprir as normas da DGS, mantendo o Benfica ligado e preparado. Oiço que nada será igual depois do covid-19, mas temos de estar bem para quando chegar a competição podermos estar a cem por cento. Jogámos a 7 de março, passou um mês e os jogadores estiveram em casa com planos de trabalho muito específicos, monitorização muito apertada. Agora sentimos a necessidade de aligeirar um pouco a carga dos jogadores para que eles possam relaxar, estar com a família e depois voltar ao trabalhar a cem por cento."
Grimaldo e Weigl regressaram aos seus países. Como foi este processo?
"Foi um desafio muito intenso para os jogadores, mas também para a estrutura. Conseguimos equipar as casas dos jogadores com recursos, máquinas, utensílios para poderem treinar e minimizar ao máximo o não se poderem deslocar ao Seixal. Paralelamente, a parte familiar. Tentámos que ficassem próximos das famílias. E agora dois deles tiveram de sair de Portugal, porque na família de ambos aconteceram situações que exigiam a presença deles na sua terra natal. Cumprimos todos os requisitos legais e conseguimos que voltassem aos seus países".
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O staff mantém contacto?
"Há monitorização dos treinos, os nutricionistas definem as refeições, a psicóloga acompanha os jogadores, o departamento médico também... Essa ligação é obrigatória, O envolvimento entre os jogadores tem sido muito grande e há uma ligação muito forte entre todos. Isto é mesmo uma família. Para os jogadores, a maior dificuldade tem sido não poder treinar e estar há um mês sem jogar."
Dificuldades da equipa técnica?
"A equipa técnica tem acompanhado todos os processos. O mister Bruno Lage não dá descanso a ninguém, muito menos aos elementos da sua equipa técnica... a refletir sobre o passado, a analisar o futuro, a pensar nos jogos que aí vêm. Quando jogamos de três em três dias não há muito tempo para refletir e este momento é bom para isso. Para pensarmos no que fazemos e no que queremos fazer para o futuro. A equipa técnica tem estado a mil."