Os avançados do FC Porto e do Benfica são eleitos, juntamente com Dyego Sousa, do Braga, como os mais complicados de defrontar. E há outro que entra nesta lista: o companheiro de equipa Derley. A entrevista completa a Carlos Ponk, defesa do Aves, <a href="https://www.ojogo.pt/ojogopremium.html?target=conteudo_fechado&utm_source=site&utm_medium=b&utm_campaign=amgd" target="_blank">é um exclusivo e-paper</a>
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Com a mesma frontalidade com que encara ou aborda os adversários, Ponck mencionou com quem sentiu mais dificuldades.
Quais os avançados mais complicados que defrontou?
O Marega, o Dyego Sousa e o Jonas. São jogadores diferentes, com formas diferentes de atuar ou de abordar os lances.
O Marega é assim tão complicado?
Sim, sim, pela sua forma incrível de jogar e pela capacidade física. Tento acompanhar, mas é muito difícil.
Como define cada um desses atacantes?
O Marega é uma força da natureza, um animal. O Dyego também tem muita força e é um matador. É muito difícil de marcar, desmarca-se com facilidade e está sempre a fazer movimentos.
E o Jonas?
É mais rato e mais cerebral. Tem pormenores completamente diferentes. Pode não jogar 90 minutos com alta intensidade, mas mesmo que jogue só 15 minutos, é capaz de fazer a diferença; sabe o que faz, onde tem de fazer as desmarcações, não corre 50 metros, mas dez chegam para atingir o que pretende.
E outros jogadores com quem sentiu dificuldades?
Treino diariamente com o Derley! [risos] É complicado.
Ele corre muito, é isso?
É tipo os outros três que mencionei. É um poço de força, corre a toda a hora, não pára nos treinos. É extremamente complicado, mas ainda bem que assim é, porque chego aos jogos e normalmente estou em forma. Treinar com jogadores como o Derley contribui para a nossa evolução.
Que centrais elege como referência?
Sempre gostei da liderança do Luisão. Era um líder nato e sempre gostei da forma de jogar dele. Quando jogava com maior frequência a 6, gostava do William e do Danilo.
Em que posição se sente melhor?
Agora a central, sinto-me bem melhor, mas se tiver de jogar ali atrás no meio-campo ou em qualquer lugar, o que importa é jogar.