António Salvador, presidente do Braga, comentou o roubo das chuteiras em Marselha.
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Discurso diplomático de António Salvador, que, ainda assim, não deixou de se mostrar surpreendido com a rábula das chuteiras desaparecidas durante a noite no Vélodrome, um acontecimento que diz ter "afetado emocionalmente a equipa". "Na manhã de hoje [ontem] houve uma reunião com o Marselha e com a UEFA em que foram colocados ao corrente dos acontecimentos. Para mim, o mais incrível ainda é o facto de não haver portas arrombadas no local onde estavam guardadas as chuteiras. Jogámos sob protesto e agora vamos esperar para ver o que acontece. O levantamento feito pela polícia também está no relatório dos delegados da UEFA", afirmou, antes de contar um episódio que adensa as dúvidas sobre os autores do furto. "No treino que antecedeu o jogo, o Paulo Fonseca parou os trabalhos e pediu aos jogadores para irem mudar de chuteiras, para umas com pitons mistos, uma vez que o relvado estava muito escorregadio. E foram precisamente essas chuteiras que ficaram no estádio e que depois acabaram por desaparecer", contou.
Sobre o jogo, António Salvador reconhece que os jogadores do Braga "não estiveram ao nível habitual", ainda que tenha sido um dia marcado por "muitas vicissitudes". "Mas vamos ganhar o próximo jogo e garantir o apuramento", assegurou o dirigente.