O JOGO viu os últimos jogos do Leverkusen: o duro de rins, o tecnicista e muito mais
FC Porto joga esta quinta-feira na Alemanha a primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa.
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Treinado por Peter Bosz, que antes de chegar a Leverkusen tinha orientado o Borússia Dortmund e o Ajax, o Bayer é uma equipa que sabe bem o que está a fazer em campo, mas que também demonstra algumas carências, especialmente atrás. O JOGO observou os últimos jogos.
Defesa
Weiser dá espaço e Tah é "duro"
Com 30 anos e 1,92 metros, o guarda-redes internacional finlandês Hradecky é muito seguro e tem bons reflexos. Comanda um quarteto que tem alguns problemas. Weiser, o lateral-direito, concede muito espaço nas costas, daí que a Peter Bosz possa apostar em Lars Bender, de 30 anos, um jogador com melhor sentido posicional e que dá outra cobertura e Jonathan Tah, central fisicamente forte, mas algo duro de rins. O alemão forma dupla com Tapsoba, contratado ao V. Guimarães, e o entendimento entre os dois ainda não é o melhor. Na esquerda, Wendell é dono e senhor do lugar, defende e ataca bem.
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Meio-campo
Atenção aos passes para as costas
No meio-campo, falta saber se o Leverkusen irá apostar no 4x3x3 ou no 4x4x2, mas, independentemente de quem jogar, seja Sven Bender, o irmão gémeo, Lars Bender, ou o internacional alemão Amiri, a equipa germânica consegue conciliar a capacidade de combate à construção de jogo, muitas vezes em passes longos para as costas da defesa contrária.
Ataque
Velocidade e sistema camaleão
Se jogar em 4x3x3, o esquerdino Havertz, a grande figura da equipa, parte da direita para o meio para tentar as combinações com os companheiros, surgindo depois com perigo na área. Havertz tenta muitas vezes as combinações com Volland, um avançado experiente, mas que sente alguma dificuldade quando é marcado de perto. Na esquerda há o jamaicano Bailey, rápido e tecnicista. O Bayer Leverkusen é, porém, uma equipa camaleónica. Depois de trocar o 4x3x3 pelo 4x4x2, acabou o último jogo em 4x2x4, com Bellarabi na direita a procurar a linha de fundo, Diaby na esquerda a tentar movimentos interiores, enquanto Havertz ficava no meio no apoio a Volland.