Pai do médio vitoriano emocionou-se com a dedicatória e prevê mais golos, por agora jogar em terrenos adiantados.
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Bebeto viajou no tempo até 9 de julho de 1994, quando espantou o mundo ao simular embalar o filho depois de ter marcado o segundo golo do Brasil na vitória sobre a Holanda nos quartos de final do Mundial disputado nos Estados Unidos, no preciso momento em que Mattheus Oliveira lhe dedicou, pela televisão, o remate certeiro que abriria alas para o triunfo do V. Guimarães sobre o Portimonense. Em dia de aniversário, semelhante "prenda" deixou-o "emocionado" e com clara impressão de que aquela era a "retribuição" do filho pela homenagem que lhe havia dedicado há 24 anos. "Foi uma coisa incrível", testemunhou o antigo internacional brasileiro, nada surpreendido pelo facto de Mattheus ter voltado a faturar na partida com o V. Setúbal. "Ele sempre foi um "artilheiro". Os golos começam a aparecer porque tem jogado mais à frente, próximo da baliza do adversário. É como médio-ofensivo que rende mais", explicou.
O azar também chegou a andar, porém, de braço dado com o médio vitoriano. "Nunca deixou de tentar fazer golos, só que os remates iam parar aos postes, à barra... ou ao lado. Aí, eu brincava com ele perguntando: "Você não gosta de fazer golos?"", contou Bebeto, garantindo que o descendente "pegou", de vez, a "confiança" desejável. "Está mais maduro, joga com alegria e sente muito o apoio dos adeptos do Vitória e do treinador Luís Castro", assinalou. Por já se sentir "superfeliz" no clube minhoto em janeiro, Mattheus até descartou na janela de transferências de inverno um convite do PAOK, o atual líder da principal liga da Grécia. "Fizeram tudo para levá-lo, mas ele preferiu continuar e fazer tudo pelo Vitória. Ele adora o clube", vincou o progenitor.
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Detentor do passe, o Sporting é outra paixão de Mattheus Oliveira. A ligação ao clube de Alvalade começou em 2017, mas nunca foi um casamento efetivo. "Não há explicação para a falta de oportunidades. Depois de ter feito um grande jogo para a Taça de Portugal, não voltou a jogar. Atendendo ao seu potencial, não percebo por que razão nunca foi uma aposta", desabafou Bebeto.