Alfred Schreuder foi o treinador de Jesús Corona no Twente, clube holandês que representou até mudar-se, a 31 de agosto, para o FC Porto.
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Os números não enganam: Jesús Corona foi o extremo que mais rendeu nos primeiros seis meses de FC Porto desde o início do século. Pelo menos na I Liga. O internacional mexicano chegou já com três jornadas realizadas na competição, nem sempre foi titular e até viu os 90 minutos do jogo com o Vitória de Setúbal (8 de novembro) do banco de suplentes. Mesmo assim, vai fechar o ano com seis golos marcados em nove jornadas. Nem os "consagrados" Hulk, Quaresma, James Rodríguez ou até Brahimi alcançaram um registo tão bom.
Alfred Schreuder, qie treinou o mexicano no Twente, clube que trocou pelo FC Porto no passado verão, não se mostra surpreendido com estes números: "Já quando estava connosco se via que era um grande jogador e um grande talento. O que nós procurámos fazer nos primeiros seis meses foi trabalhar o lado profissional dele, ou seja, empenhar-se e trabalhar no duro todos os dias, inclusive nos treinos. A partir daí, nunca mais tivemos problemas.", disse a O JOGO.
Assistências e golos, a carreira de Corona no FC Porto tem uma explicação para o seu ex-treinador. "É muito talentoso e muito inteligente. Quando o via nos treinos fazia-me lembrar Romário. Ele não é extremo, não é ponta de lança, não é número 10, mas pode fazer tudo e jogar em todo o lado". Perante tantos elogios, Schreuder não tem dúvidas. "Veio para o Twente, saltou para o FC Porto e acredito que não ficará por aqui. Estou convencido de que bastarão dois anos para outro salto. O FC Porto não será o fim do percurso dele. Se continuar a evoluir como até aqui, poderá vir a jogar no Barcelona ou no Real Madrid".