
Tribunal de Monsanto, palco do terceiro dia de julgamento pelo ataque à Academia do Sporting
LUSA
João Oliveira, militar da GNR e membro da unidade de intervenção que participou nas buscas à sede da Juve Leo, foi a terceira testemunha a ser ouvida esta quinta-feira no Tribunal de Monsanto
João Oliveira, militar da GNR e membro da unidade de intervenção que participou nas buscas à sede da Juve Leo e em outras diligências, como interrogatório, foi a terceira testemunha a ser ouvida esta quinta-feira no Tribunal de Monsanto, palco do terceiro dia de julgamento pelo ataque à Academia do Sporting.
"A segunda busca foi em dia de jogo. Entrámos, revistámos e identificámos as pessoas. Ainda não estava o Nuno Mendes. Veio com os meus colegas, após ser detido na Charneca. Quando chegou estávamos a terminar de esvaziar o edifício de pessoas. A busca foi só a seguir. Nuno Mendes estava lá na busca. Jojó também", afirmou João Oliveira, questionado pelo Ministério Público.
"Estive em duas buscas à sede da Juve Leo. Na primeira encontrámos haxixe no exaustor da cozinha, paus e tochas. As tochas estavam debaixo do balcão no bar. E encontrámos t-shirts alusivas às primeiras 23 detenções. Estava lá um senhor que faz obras na sede, o senhor Jorge, chamado de Jojó. Da primeira vez que fomos lá não nos queriam abrir a porta", recordou.
"O estupefaciente estava num frasco com arroz. Nuno Mendes viu", conta João Oliveira, militar da GNR, que respondeu a diversas questões do MP. "Nuno Mendes e Jojó falaram entre eles e cada um disse que a droga não era deles", acrescentou.
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