Desde novembro que o Sporting é forçado a alterar alguma peça na linha defensiva de jogo para jogo, o que perfaz 27 partidas sempre a mudar. Com o V. Guimarães vai voltar a mexer
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Com o Moreirense o Sporting manteve a tendência de longa data de mudar elementos na linha de cinco. A defesa muda há 27 jogos seguidos: desde o Besiktas (3 de novembro) quando Amorim escalonou o mesmo quinteto da partida anterior com o V. Guimarães (30 de outubro), que os leões não repetem a defesa de um jogo para o outro.
Pedro Venâncio, ex-central e antigo treinador dos quadros dos leões, vê "automatismos" na equipa e valoriza a "fidelidade" de Amorim ao esquema tático para ter sucesso apesar da
Gonçalo Inácio continua a recuperar de gripe, mas deverá voltar ao onze para o lugar do suspenso Feddal, o que implicará nova mudança e uma volta inteira do campeonato (17 jogos) a rodar. Em 2020/21 a estabilidade foi decisiva e, apesar das rotações por lesões e castigos este ano, o Sporting ainda é a melhor defesa da Liga, com 16 golos sofridos, e pode sonhar com bater os 20 golos que encaixou na última época. "A base é a qualidade dos jogadores. Nota-se que há automatismos adquiridos, treinados, seja a defender seja na forma como a equipa sai a jogar. Qualquer que seja o trio de centrais pouca diferença se nota. Uns são melhores pelo chão, outros pelo ar, mas têm dado segurança e o treinador tem percebido como retirar sucesso dos seus atributos", analisa a O JOGO Pedro Venâncio, ex-central do Sporting e também treinador com passagens na formação dos leões, concordando que a opção de Amorim pelos cinco defesas ajuda ao sucesso: "É importante. O Rúben tem sido fiel ao sistema. Mesmo com expulsões não abdica dos três centrais".
O Sporting alcançou em Moreira de Cónegos os três jogos sem sofrer golos, podendo chegar, ante o V. Guimarães, à melhor sequência da temporada, igualando até períodos em 2020/21 em que esteve quatro jogos sem sofrer. "Este ano os defesas estão mais homogéneos. É injusto dizer que há alguém mais preponderante. O Coates, na época passada, destacou-se, porque era o patrão e ainda ia lá à frente marcar", vinca Pedro Venâncio. Gonçalo Inácio é o defesa mais utilizado, com 36 jogos, enquanto Coates leva 33.
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