Custódio Castro assume o desejo de continuar a fazer crescer um projeto ambicioso.
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Custódio assumiu o comando da equipa principal do Braga e fez apenas um jogo, com o Portimonense, devido à paragem no campeonato provocada pela pandemia da covid-19. Na terceira e última parte da entrevista ao site do Braga, o jovem treinador garante que quer ganhar jogando bem porque tem jogadores para o fazer.
Custódio substituiu Rúben Amorim após um ciclo de resultados muito positivo e, na resposta à primeira questão, apontou o natural desejo de dar continuidade a uma série de resultados.
"Estamos a ganhar, esse é o ponto fundamental, e o que queremos é continuar a ganhar. Sempre fui uma pessoa com coragem e é essa coragem que me vai orientar nesse projeto. O Braga vir de um ciclo ganhador não é algo de muito diferente neste clube, tem sido assim ao longo dos anos. Fui aqui jogador, conheço bem a ambição e a pressão para ganhar que se incute neste clube e comigo a treinador ela vai manter-se, porque acima de qualquer um de nós está o Braga. E o Braga é um clube formatado para competir e para ganhar", sublinhou.
Questionado sobre como será o Braga de Custódio, o novo treinador da equipa minhota apontou o que considera ser mais importante:
"Temos grandes jogadores, isso é o fundamental. Vamos olhar para este grupo e compreendê-lo. A pergunta-chave é: que jogadores temos? Eu vejo jogadores de grande qualidade, vejo jogadores ambiciosos, que querem ganhar, vejo jogadores que gostam de jogar, que quando não têm a bola precisam de a recuperar depressa... Isto para mim, sendo como sou, é tudo o que eu quero. Vejamos a nossa relação com o futebol a partir desta perspetiva: os miúdos querem jogar futebol porquê? Porque gostam muito do Messi, do Ronaldo, do Ronaldinho. Tudo jogadores que se destacam quando têm bola. Não acredito que haja alguém que não comece por ver o futebol assim, é essa a nossa essência e por isso é que defendo que os nossos jogadores precisam de ter a bola e de jogar um jogo que os valorize. Só assim poderemos ver todo o potencial que têm em campo", explicou.