Silas, que vai fazer o segundo jogo como treinador do Famalicão. defendeu que "este não é o pior momento" para defrontar um adversário com o Benfica.
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Na conferência de antevisão do jogo desta segunda-feira na Luz, com o Benfica, Jorge Silas, que se estreou no comando técnico do Famalicão com uma derrota em casa diante do Moreirense, considerou que o adversário da primeira jornada da segunda volta está longe de estar em crise e explicou porquê.
"Olhando ao último jogo do Benfica, o Benfica rematou 23 vezes à baliza. São muitos remates. Não é um mau momento a nível de jogo, mas de resultados. Não é uma equipa que está em crise de jogo. 23 remates é muito volume ofensivo".
Análise da equipa ao fim de uma semana de trabalho
"Chegámos há pouco tempo, mas já tínhamos e temos conhecimento grande da equipa. Não acho que sejam lacunas, acho que apresentámos ideias novas e precisamos de tempo para que sejam assimiladas. Mas tenho visto durante o tempo que estamos aqui uma entrega brutal, vontade de aprender, ambição e isso são sinais positivos para que possamos sair da situação em que estamos".
É a pior altura para jogar contra o Benfica, tendo em conta que é o segundo jogo como treinador do Famalicão?
"Temos que jogar contra todos os adversários. Qualquer adversário na Liga é difícil. Não acho que seja o pior momento, é o que é. Sabemos as circunstâncias que temos. Se me perguntar se prefiro trabalhar em semanas inteiras, sim, prefiro, mas não dependo do adversário. Queremos jogar com todos, queremos ganhar a todos, mas não olho para isso como sendo uma má altura. Vamos lá para ganhar.
O Famalicão conquistou três vitórias na primeira volta e está no penúltimo lugar. A equipa está animicamente em baixo?
"Sinto a equipa muito ativa, com vontade de dar a volta, muito recetiva ao que estamos a passar. Sinto-os claramente com vontade de dar a volta. Animicamente estão no ponto em que acho que têm de estar".
Depois do que viu na primeira parte com o Moreirense, a equipa ainda não está preparada para jogar no sistema de três centrais?
"Esse jogo foi o ponto de partida para nós. Chegámos, implementámos ideias diferentes, é o ponto de partida. A partir daí, erros vamos cometer. Temos pouco tempo de treino. Temos jogos, dois dias de treino, jogo outra vez. Sabemos que vamos cometer erros, porque estão a ser assimiladas ideias novas. Mas é como digo, é o ponto de partida, temos de trabalhar por aí e seguramente vamos cometer menos erros".
Esta é a terceira equipa que orienta. É o desafio mais complicado?
"São todos complicados. Têm níveis de complexidade diferentes. O Famalicão não é complicado, está a passar um momento complicado. A nível de estrutura, foi uma surpresa muito boa".