Carlos Pinto quer estrear-se com uma vitória como treinador da Briosa e está confiante para o duelo de domingo com o Leixões para a Taça da Liga. "Académica não abdicará de nenhuma prova", garante.
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Carlos Pinto garantiu, em conferência de imprensa, que a Académica quer derrotar o Leixões, naquele que é o primeiro jogo oficial, no caso relativo à 1.ª fase da Taça da Liga.
"É o primeiro jogo oficial e estamos preparados para esse jogo. A equipa está tranquila, a trabalhar muito bem. Temos uma ideia de jogo completamente diferente e estamos a trabalhar em cima do processo. Vamos ter os adeptos do nosso lado e acredito que teremos uma Académica forte logo no primeiro jogo", assumiu o treinador que deixou claro uma coisa: "A prioridade é subir de divisão, mas em todas as competições em que a Académica entra vai querer chegar o mais longe possível. Amanhã é a Taça da Liga e vamos procurar dignificar a camisola e o clube e não faria sentido abdicar de uma competição. Foi esta a mensagem que a equipa técnica passou aos jogadores. É um jogo importante parta nós".
O treinador, que irá debutar como líder dos capas negras, pretende que a equipa jogue sempre da mesma forma. "Em casa ou fora os nossos comportamentos não vão ser alterados. Obviamente que teremos de ter humildade para perceber os momentos dos jogos. Amanhã, por exemplo, poderá haver momentos em que o Leixões terá supremacia e teremos de ter a humildade para perceber o que jogo nos está a dar. Se tivermos que baixar o bloco iremos baixar. O importante é os jogadores perceberem e definirem bem os momentos. Os jogadores têm trabalhado muito bem, estão a assimilar os processos, mas ainda estamos numa fase prematura. O bebé ainda está a crescer", explicou.
O técnico, por fim, abordou o episódio da última quarta-feira, no jogo-treino com a Oliveirense, em que a árbitra Sandra Bastos deu por concluído o encontro ao minuto 62, isto após ter pedido ao treinador Carlos Pinto para retirar Guima das quatro linhas por causa do jogador lhe ter agarrado no braço, mas o técnico recusou. "A árbitra não a conhecia e quero dizer que me impressionou pela qualidade que apresentou. Em momento algum teve problemas durante o jogo, com o treinador ou com os jogadores da Académica. Teve o nosso respeito antes, durante e depois do jogo. Em relação à situação não permiti a substituição por uma razão muito simples: durante o jogo houve um mau comportamento de um jogador da equipa adversária - e estamos a falar de um jogo amigável - e foi permitido. O Guima não teve uma atitude correta, mas a partir do momento em que não foi tomada uma decisão em relação ao jogador adversário não pode ser tomada uma decisão em relação ao jogador da Académica. O que disse à árbitra foi exactamente isso", assumiu Carlos Pinto, que entende que a decisão da "juíza" em terminar o desafio antecipadamente "é respeitável" e que a mesma "é soberana para a tomar".