Nuno Sousa: das mudanças na arbitragem à maior valorização de mulheres no Sporting
Candidato da lista C à presidência do Sporting, em sessão de apresentação a sócios leoninos, defende o incremento de transparência interna e externa e a valorização do universo feminino em Alvalade
Corpo do artigo
Mais rigor e mudanças na arbitragem: "Queremos um portal da transparência, todos os contratos registados, menos ajustes diretos, mais contratos feitos por concurso. Acabar com os secretismos, [queremos os] diálogos entre árbitro e VAR públicos. Ninguém beneficia com isto [secreto]. A sociedade assim o exige. Gostávamos que o conselho fiscal fizesse pareceres à Direção, que falasse com os sócios e que não ande a [Polícia] Judiciária a expulsar os sócios."
Maior inclusão de mulheres em cargos diretivos: "A base dos sócios do Sporting é desequilibrada. Não temos uma base paritária. A forma como se comunica afasta as mulheres. Só tendo um exercício mais propício é que poderemos, daqui a uns anos, ter mais mulheres nos cargos de Direção. O desporto está mais cristalizado do que política, onde já se deram passos importantes."
Palco para o futebol feminino: "O Sporting deu um passo no futebol feminino, mas não joga em Alvalade. Torna-se difícil cativar sócias quando estas jogam em Alcochete, perante 50 ou 100 pessoas."
Sonho em ser presidente: "Era uma criança, sonhava era marcar um golo ou cesto. Comecei a falar com pessoas do que se podia fazer pelo meu Sporting. começámos a juntar ideias, vontades, juntámos 17 delegados e criámos um congresso, juntámos 70 pessoas. Notámos que tínhamos muitas e boas ideias. Os passos inequívocos para uma candidatura."
Candidatura ao clube: "É uma candidatura desinteressada, vem da ideia do eterno presidente que diz que sem sócios não há clube. Esta alternativa tem muita gente de valor. Permitem sustentar um projeto em que muitos se reveem. Tenho um orgulho enorme pelo que desenvolvemos aqui."