Nuno Santos recorda duas lesões graves: "Há medo, claro, porque mexem-te no joelho"
Nuno Santos foi a jogador entrevistado no podcast do Sporting, ADN de Leão
Corpo do artigo
Sobre as lesões: "O mais difícil são as lesões. Sabes que ainda tens meses pela frente, chegas ao treino com os colegas e depois vês mais um jogo, na bancada. Se estão a perder podias estar a dar o teu contributo... Fui forte psicologicamente e ultrapassei duas lesões. É o mais difícil. Parei uma vez seis meses, na outra vez parei oito. Ainda bem que foram quando era mais novo, serviram de aprendizagem. Nunca mais pensei nisso, a última foi há dois ou três anos. Acho que voltei melhor que o que estava."
A alimentação: "Ajuda a melhorar saber alimentar-me melhor, a descansar, a saber viver... Serviu para fazer fortalecimento, porque já passei por isso e não quero passar outra vez. Não queria falar com alguém que tivesse tido uma lesão. Queria ser eu a passar por isso por mim próprio. Não quis. Estava muito em baixo. Quem tem lesões graves pensa em desistir, e eu tive duas. Só pensava em mim, em voltar mais forte."
O medo: "Muitas vezes temos de dar dois passos atrás para se dar três à frente. Eu caí outra vez e levantei-me. Há medo, claro, porque mexem-te no joelho que é o suporte de tudo. Na primeira vez levantei-me e já tinha o ligamento rompido, na segunda já sabia logo o que era após a pancada. As lesões foram uma aprendizagem. O futebol é a minha vida e tive de me levantar e ir atrás do meu sonho."