Nuno Santos sente “a equipa confiante”. Lateral canhoto completou 150 jogos oficiais pelo Sporting, mas diz que quer mais.
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Nuno Santos cumpriu 150 jogos pelo Sporting e aos canais do clube não deixou de manifestar o seu sentimento pelo momento. O canhoto começou por dizer que se sente bem em Alvalade e que Rúben Amorim foi decisivo para a sua transferência do Rio Ave para o Sporting.
“Agora que cheguei a este número de jogos, quero mais. As pessoas receberam-me bem. Sinto-me sportinguista. Foi um passo muito grande na minha carreira, espero estar aqui mais anos. O míster acreditou em mim, foi ele que me quis aqui. Vim pelas palavras dele mas também pelo projeto, foi uma decisão muito boa da minha parte”, comentou.
Numa análise rápida aos principais momentos da carreira, destaca o golo apontado ao FC Porto. “O meu primeiro golo em Alvalade num clássico contra o FC Porto, ainda sem adeptos, foi muito especial. Depois também o meu primeiro golo nas competições europeias. O jogo contra o Farense para Taça, em que usei a braçadeira, também foi especial”.
A época está a correr de feição aos leões e o ala espera que continue assim até ao fim. “Temos estado bem, temos jogado bem, o último jogo foi a imagem disso. Sofremos dois golos, mas fomos atrás do resultado, fomos uma equipa competente. Sinto a equipa confiante e espero que esteja assim até ao fim”, reagiu, confessando que o “objetivo é ganhar títulos” e ter “espaço na Seleção”, que é o “sonho” de qualquer jogador. Concordando que o Sporting é a sua “segunda casa”, recordou o golo de “letra” ao Boavista.
“Vi o Marcus [Edwards], mas sou um bocado fuinha... Eu sou o lateral que joga mais profundo, mas naquele momento só pensei em chegar à área e fazer golo. O Morita estava à minha frente, eu berrei, ele saiu e o meu primeiro objetivo foi rematar de ‘letra’. Fico feliz porque é um excelente golo. Fico feliz por ser considerado o melhor golo e agora estar nomeado para o Puskás, mas são coisas que vêm pelo trabalho”, atirou.
Nuno Santos falou ainda do título de campeão 2020/21, considerando-o o momento mais marcante que viveu no Sporting: "Todos os títulos são especiais. Vivemos para ganhar títulos, mas sem dúvida o título de campeão foi muito especial”.