Rui Vitória recordou alguns dos jogadores da formação do Benfica que promoveu à equipa principal e que foram bem sucedidos.
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Festa do tricampeonato no Marquês: "Ganhar um título é brutal e foi um título que me marcou. Foi muito intenso. No Marquês todos os momentos são agradáveis de viver. As imagens estão guardadas no meu telemóvel, acho que ainda ão as vi."
Influência de Raúl Jiménez: "O Jiménez entrava e era um corpo estranho que ninguém conseguia controlar. Aquele tipo de jogo dele. As defesas vinham a correr da esquerda e da direita... ele fazia 20 minutos em grande e hoje também está em grande."
Aposta na formação: "É preferível dar oportunidades a jovens jogadores. O presidente areditava nisso e eu também. Não eram nenhumas estrelas, mas tinham pré-requisitos. Trouxemos 5/6 jogadores da formação. A história do Nélson Semedo é curiosa: nos EUA, na pré-época, fez duas meias partes e eu vi um jogador muito disponível. Com criatividade em zonas apertadas, a subir no terreno... E eu disse 'Ou mato este jogador ou ganho'. Na véspera do jogo com o Sporting decidi que ele jogava. Tinha o Sílvio e o André Almeia lesionado, era um risco muito grande, e ganhou-se um jogador. Ele correspondeu mesmo sem fazer um jogo brilhante."
Renato Sanches: "Entre nós falávamos de ir buscar um 8 no mercado de inverno. Mas há uma altura em que ele aparece e dá uma resposta desinibida. Era quase um miúdo de rua. Precisávamos de alguém que ligasse o processo defensivo ao ataque e o Renato fazia isso. Era só dar-lhe confiança e ele não sentia pressão. Nunca quis travar o lado selvagem dele, de jogador de rua. Tem tudo para ser um grande jogador."
Gonçalo Guedes: "Era um cavalo à solta. Era um jogador que partia para o contra-ataque e tinha um remate fácil. Era destemido, jogava sem qualquer problema e agitava sempre que entrava. Teve uma evolução muito grande."
DECLARAÇÕES À BENFICA TV