Novo treinador do Nottingham: "Temos de ser eficazes, isso nunca passará de moda"
Declarações de Sean Dyche, novo treinador do Nottingham Forest, na conferência de imprensa de antevisão à receção que o clube inglês fará ao FC Porto (quinta-feira, às 20h00), na terceira jornada da fase de liga da Liga Europa
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Sendo já o terceiro treinador da época do Forest, teve dúvidas antes de assumir o cargo? "Não, eu estava sem trabalho. Recebi uma chamada a perguntar se estava disposto a falar com eles [Nottingham Forest] e basicamente pensei que seria um 'sim' antes de termos falado. Não se trata do passado e eu não questiono outros treinadores, este não é um trabalho fácil e toda a gente tem o seu próprio estilo. O clube tomou uma decisão e agora cabe-me a mim imprimir a minha forma de trabalhar, esperemos que seja de uma forma bem-sucedida para o clube".
Preocupado com a rapidez com que poderá ser contestado caso não tenha resultados imediatos? "A forma como o futebol mudou, com mudanças [técnicas] mais rápidas, penso que isso é simplesmente a natureza de onde estamos e que todos a entendemos. Não estou aqui para questionar o anterior treinador, estou aqui para seguir em frente com o clube. Respeito todos os treinadores, sejam Ange [Postecoglou], Nuno [Espírito Santo] ou Coops [Steve Cooper], que tiveram todos um grande papel nesta jornada. Não se trata de uma situação que não correu bem, e aquelas que correram bem? Só quero fazer a minha parte na rica história de um clube como este".
Necessidade de vitórias: "Precisamos de voltar a vencer. Não vou aborrecer ninguém com estatísticas, mas no final da época passada a equipa já não estava a vencer, talvez tenha ficado esgotada depois de uma grande época. Este não tem sido um bom início de época e entendemos que havia alguns sinais sobre o que era preciso e algumas mudanças, mas acho que temos um grupo muito bom aqui, talentoso. Na época passada eles mostraram vontade e desejo de serem um bom grupo e agora temos de reacender isso".
Estilo de jogo que irá impor: "Quando outras equipas os fazem, são passes longos. Quando fiz o mesmo no passado, eram bolas longas. Todos sabemos sobre isso e eu brinco, mas sabem que é assim. Queremos jogar de forma eficaz, porque precisamos de voltar a vencer. Não vale a pena estar a dizer que vamos jogar como Espanha quando venceram o Mundial. É uma questão de quantos estilos diferentes podemos encontrar. Podemos construir um estilo e usar os níveis técnicos dos jogadores de forma ligeiramente diferente? Veremos, mas tem de haver uma base a partir da qual se trabalhará. Bola longa ou curta? Temos só de praticar um futebol eficaz, isso nunca passará de moda. Temos de vencer, é tão simples quanto isso".
Dono Evangelos Marinakis: "Eu falei com ele e com as suas pessoas sobre as perspetivas [da sua contratação]. Mal foi tomada a decisão com o treinador que saiu, falei com ele. Ele falou muito abertamente sobre os desafios. Ele tem noção deles e mantém-se atualizado com as estatísticas e os factos. Ele tinha noção de que esta sequência teria desafios no final da época passada. Foi uma boa conversa, eu certamente não estaria aqui se o não tivesse sido".