Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez esta segunda-feira a antevisão ao jogo dos quartos de final da Taça da Liga em que os leões recebem o Nacional (amanhã, 20h15)
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Jogo com o Nacional: "É um jogo a eliminar, que vai logo a penáltis [se acabar empatado nos 90'], não há desleixo. Queremos muito ganhar a competição. Vamos fazer alguma rotação, temos muitos jogos perto. Queremos que todos tenham oportunidade. Mas vão ver que será uma equipa titular do Sporting. Estamos preparados para um bloco mais baixo, transições mais rápidas, uma linha defensiva de cinco. Temos de ser fortes nas bolas paradas, temos isso tudo trabalhado."
Modelo diferente da Taça da Liga: "Não dá tanta oportunidade a toda a gente. Sobrecarregando ou não, faz um bocado falta, porque esta competição também tem esse brilho de ver outras equipas a ganhar. Mas percebo que há que ter atenção ao calendário, apesar de não ter tanta beleza. Mas não faço as escolhas, é a Liga."
Atual formato da Taça da Liga ajuda o Sporting, mas esta podia ser uma “semana limpa” no calendário e depois haverá uma final four numa semana com Liga dos Campeões. Esta competição faz sentido, com o aumento de jogos? “Eu acho que aí... não é uma crítica, mas sim, devia haver mais coerência. Devíamos meter toda a gente se há esse sacrifício. Se começarmos a afunilar para ser uma prova mais bonita, com uma final de grandes... se há sobrecarga, vamos meter todas as equipas. Falar aqui é fácil, organizar é diferente, e falamos muitas vezes de carga física. Mas com a quantidade de jogos, Guardiolas e De Zerbis têm pouco tempo para inventar coisas e isso é que faz falta, para depois treinadores como eu roubarem essas ideias (risos). A fazer, que façamos todos o sacrifício, todas as equipas profissionais, é só uma ideia.”
Sporting não marca de livre direto há quatro anos: "Deixamos de bater direto porque não tínhamos rendimento. Nós treinamos isso, nos treinos marcamos bastante, principalmente o Trincão. Mas não temos conseguido nos jogos. Antes metíamos a bola para o Coates cabecear. Não tenho explicação, não estamos a conseguir bater na baliza. Temos de trabalhar outras formas e marcamos de outras formas, não nos podemos queixar dos livres."