Conheça os principais pontos do plano eleitoral apresentado por João Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica.
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João Noronha Lopes divulgou esta segunda-feira o plano eleitoral da sua candidatura à presidência do Benfica.
Noronha Lopes elogia o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 20 anos, mas conclui que se entrou numa fase de "fim de ciclo", em que o Benfica "sabe vender", mas vende "cedo demais, não retendo os talentos da formação". Como tal, propõe uma organização que o Benfica não ande "ao sabor da mudança de treinadores" e apontando à "sustentabilidade financeira com rentabilidade desportiva".
Abaixo, pode ver os principais tópicos de cada uma das áreas abordadas por Noronha Lopes.
- Os principais pontos do plano eleitoral de João Noronha Lopes:
Futebol:
- Misturar profissionalização com as antigas glórias; bem jogar e espetáculo promovidos a partir dos sub-15, diretor desportivo coordena transferências, estabilizar a identidade de jogo, organização não se orienta por um treinador; não contratar jogadores que nunca vão vestir a camisola do Benfica. Melhor prospeção e recolha de dados; agenda para influenciar a UEFA a distribuir receitas de forma mais equitativa entre ligas grandes e periféricas; reforçar com um número reduzido mas em todas as épocas jogadores de qualidade, continuidade da equipa sub-23 mas limitação de contratos profissionais. Um diretor de prospeção, um diretor de formação, sem queimar etapas na formação e processo constante pelo jogar de acordo com o pretendido, rede grande de colaboradores do Benfica para identificar jogadores, espalhar as academias e potenciar o Benfica LAB; investimento no futebol feminino e colocação da modalidade na SAD. Colocá-la no topo europeu; todas as equipas técnicas com uma velha glória.
Modalidades:
- Vice-presidente para o futebol feminino, um diretor geral para apresentar os orçamentos de cada modalidade, melhorar a assistência complementando novos horários, valorizando mais os jogos e procurando mais competitividade; avaliar por retorno de títulos o investimento; fazer voltar o râguebi, manter o projeto olímpico em cooperação com o COP, desenvolvimento do desporto adaptado.
Sócios:
- Criação da casa do sócio no estádio, comboio Benfica para levar adeptos ao estádio, criação de um fundo de emergência para as Casas do Benfica; celebração da memória de Eusébio, não só com a Taça de início de época mas visitas ao museu gratuitas a 25 de janeiro, nascimento do Pantera Negra, bustos para todos os campeões europeus de 1961 e 1962; criação do provedor do sócio e descontos para associados que consigam fidelizar outros; jornal Benfica em formato digital além de manter o formato em banca; modernização do Estádio da Luz com fan zone ativa.
Presidência:
- Limitação de mandatos: só três, ou seja, 12 anos; sistema igual para o presidente do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral (MAG); votação descentralizada pelo país; votos em urna, ainda que possam ser contabilizados eletronicamente para facilitar os resultados; redução de 25 para 15 anos os anos de sócio para se candidatar aos órgãos sociais; eleições devem decorrer no defeso e não enquanto a época decorre; possibilidade de segunda volta se não houver maioria; obrigatoriedade de consulta pública a três entidades para aquisições acima dos 500 mil euros a ser votada em AG; auditoria externa à gestão, alteração ao emblema só em AG.
Tecnologia:
- Rede de streaming de conteúdos pela Amazon e Netflix, realidade aumentada na Luz; museu digital das lendas do Benfica; escola virtual com conteúdos de futebol para exportar, procura de conteúdos com os jogadores estrangeiros para disponibilizar no país de origem do jogador em questão; conteúdos digitais em vários idiomas.
Finanças:
- Sustentabilidade independente de vendas; rácio de alavancagem financeira da dívida líquida para compromissos com terceiros; transparências nas decisões de investimento com um diretor de compliance para garantir as obrigações legais.