Noronha Lopes: "Não vou para o Benfica fazer um estágio e pedir quatro anos de tolerância"
Declarações do candidato João Noronha Lopes no evento de lançamento do programa da candidatura
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Discurso do candidato João Noronha Lopes: "Não vou para o Benfica fazer um estágio, não vou pedir quatro anos de tolerância para depois pedir uma oportunidade. Preparei-me para isto. Sei ao que vou, sei o que me espera, a grande honra que será servir o Benfica. Contem com resolução de problemas, não com desculpas. Com alguém que vai cometer erros, mas que vai aprender com e contem com alguém que vai assumir responsabilidades e não descartá-las. Tenham confiança. Estamos há 20 anos com as mesmas pessoas. A mudança vai chegar, sem sobressaltos, com equipa que se preparou, solidária, que sabe fazer. Estamos preparados. Faço apelo para que a campanha decorra com elevação e sem ataques pessoais. No dia a seguir às eleições qualquer que seja o resultado, não vamos estar a perguntar ao companheiro da bancada em quem votou, o que nos une como benfiquistas é muito mais que o que nos separa numa campanha eleitoral. Tenho uma grande confiança, porque é muito importante ter um programa, mas também é muito importante ter uma equipa para o levar a cabo. Porque ideias todos temos. Agora, eu reuni uma equipa que é uma equipa de pessoas que fazem acontecer. É uma equipa de pessoas que têm experiência. Portanto, é desta reunião entre um bom programa e uma boa equipa que nasce o futuro do Benfica".
A campanha eleitoral e o excesso de candidato que pode dividir os sócios: "Eu acho que haver vários candidatos é um sinal da democracia do Benfica e é positivo, como vocês viram. O apelo que eu fiz aqui foi para que esta fosse uma campanha com emoção, sem ataques pessoais e para falar do futuro. Portanto, é isso que eu tentarei fazer ao longo desta campanha. Os benfiquistas estão cansados do passado e estão cansados de alguém que está sempre a prejudicar-se ou a desculpar-se daquilo que fez ou que não devia ter feito. Os benfiquistas querem projetos para o futuro e terem ideias e que se apresente a equipa que vai concretizar estes projetos e é isso que eu estou aqui a fazer. E aquilo que eu tenho sentido ao longo de todo o país é exatamente este desejo de mudança. Mas uma mudança feita com uma equipa que eles conhecem, que se apresentou e que pode trazer o futuro para o Benfica. Eu, em toda a minha vida, joguei sempre para ganhar. Portanto, é essa cultura de exigência que exijo de mim e essa cultura de exigência que eu espero de toda a minha equipa. Trabalho, responsabilidade, rigor e colocar os interesses do Benfica sempre acima dos seus interesses pessoais."
Sobre as declarações de Frederico Varandas: "Eu não comento as declarações do presidente do Sporting. Eu acho que ele tem muita coisa para se preocupar no Sporting. Eu estou é preocupado neste momento com o futuro do Benfica. E mais uma vez, neste momento aquilo que eu garanto aos benfiquistas é um futuro. E é um futuro e uma mudança tranquila. A minha equipa é conhecida. São figuras, muitas delas do passado. Outras têm uma carreira profissional muito sólida. E aquilo que eu garanto é que estou preparado. Estou preparado no dia 26 para ser presidente. Não vou para o Benfica fazer um estágio. Não vou dizer aos benfiquistas que preciso de quatro anos para me habituar. Digo aos benfiquistas que eu e a minha equipa estudámos o Benfica. Sabemos exatamente ao que vamos. Sabemos aquilo que queremos. E estamos preparados para liderar a partir do dia 26. Vou ser intransigente na defesa dos interesses do Benfica, quer seja por outros clubes, quer na defesa perante as instituições do futebol português. E vou fazê-lo a partir do primeiro dia e até ao último dia do mandato. E é isso que eu irei fazer, com a tranquilidade de ser presidente do maior clube português e com a tranquilidade de um clube que se tem que se dar ao respeito para ser respeitado. Estou muito confiante e assim vai ser."
O processo de Bernardo Silva: "Não há nenhum desenvolvimento, já fiz o comentário sobre isso. Ser candidato a presidente é, antes de mais, um ato de voluntarismo e uma enorme honra. Eu não sou empurrado por ninguém, ninguém teve que me convencer, não estou aqui com outros grupos, estou aqui porque gosto muito do Benfica e porque tenho um grande otimismo relativamente àquilo que este clube tem de voltar a ser. E, portanto, é uma grande honra, uma grande responsabilidade ir liderar o Benfica no futuro. Estou preparado para isso."