Erwin Sanchez, treinador dos axadrezados, deixou um aviso: "Temos que suar a camisola e ser uma equipa à Boavista que nunca baixa os braços".
Corpo do artigo
Dois dias depois da derrota em casa, com o Moreirense (0-3), Erwin Sanchez fez a antevisão do jogo desta quarta-feira, na Madeira, com o União, que tem mais quatro pontos do que o Boavista.
O treinador da equipa axadrezada começou por comentar a contestação dos adeptos que este domingo entraram no Bessa num treino que seria à porta fechada para manifestar o seu desagrado.
"Temos que tirar todas as ilações de uma forma positiva. São situações que acontecem no futebol. Ninguém está satisfeito com a classificação, mas não há ninguém mais do que nós que queira inverter esta situação", afirmou o treinador do boliviano.
A visita ao terreno do União da Madeira não é, na opinião de Sanchez, decisiva para as aspirações do Boavista.
"É um jogo importante, mas não é crucial. Ainda não chegamos à segunda volta. Temos que ser uma equipa à Boavista que nunca baixa os braços. Podemos nem sempre jogar bem, mas temos que suar a camisola", assumiu o técnico que reconheceu o desejo de reforçar o plantel até ao final deste mês.
"Estamos em conversações com a Direção e a trabalhar sobre a possibilidade de reforçar o plantel agora em janeiro. As lacunas estão identificadas", adiantou Erwin Sanchez, sem mencionar em que posições o plantel está mais carente.