Neno na partida para a Alemanha: "O nosso orgulho ainda está em jogo"

Motivação na última jornada: "Há ainda o nosso orgulho que está aqui em jogo. É um jogo que queremos ganhar. Saímos daqui de consciência tranquila porque, em todos os jogos que fizemos, fomos superiores aos nossos adversários. Faltou-nos, realmente, a sorte, mas, isso ganha-se com experiência. É consistência que queremos ter nestes jogos internacionais e obviamente vamos para este último jogo sabendo que, matematicamente, é já impossível, mas, vamos com o orgulho um pouco ferido e queremos sair desta competição, pelo menos, com uma vitória".

Ausência de pressão: "Mesmo não sendo matematicamente possível [o apuramento], a pressão existe sempre, porque há o orgulho, há o clube que defendemos, há uma região, há uma cidade e tudo isso importa-nos. Seria bonito acabarmos este último jogo com uma vitória, porque saímos com um gosto amargo. Por aquilo que fizemos, pelo menos uma ou duas vitórias era perfeitamente legítimo".

Embalados pela vitória no campeonato: "A competição é diferente, mas, obviamente que, quando se ganha, o moral é outro, tudo fica mais fácil para toda a gente. É sempre ganhar e este último jogo que fizemos, que ganhámos, e aliado à exibição em si, reporta-nos para um jogo bonito, interessante para se ver, em Frankfurt, sabendo de antemão que vamos encontrar uma equipa motivada para ganhar, porque também joga a continuação".

Experiência importante para voltar à prova: "É legítimo pensarmos assim e era bom que o Vitória, a partir de agora, começasse a ter um plano mais europeu todo os anos. É para isso que trabalhamos, é para isso que lutamos. O que faltou, este ano, foi essa experiência, esse traquejo internacional, porque, em termos exibicionais, fomos superiores a todas as equipas que enfrentámos. Não tivemos foi o resultado mais desejado. Teremos de fazer uma boa campanha, a nível nacional, para estarmos na Europa nos próximos anos, também, porque isso é que faz um grande clube, é quando se ganha, sistematicamente".