Central diz-se preparado para o desafio que enfrenta no Dragão e está “ansioso por lutar por títulos”. Quando soube do interesse não quis ouvir mais ninguém. Legado de argentinos é grande, mas a ideia é escrever a própria história no clube, começando por retribuir a confiança da administração.
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Nehuén Pérez vai ser o 25.º jogador argentino a representar o FC Porto. Contratado na última semana do mercado de transferências, depois de longas negociações com a Udinese, o central confessa que, da sua parte, a escolha foi rápida.
“Quando me apresentaram a oportunidade de vir para o FC Porto nunca tive dúvidas em vir. Falei com o meu representante e quando falámos com o presidente, com o Andoni Zubizarreta, nunca tivemos dúvidas. Desde o primeiro momento que esta foi a primeira opção. Estou-lhes muito agradecido pela confiança e pelo esforço que fizeram e quero agradecer-lhes publicamente. Agora sou eu que tenho de devolver tudo isso, dando tudo dentro do campo”, referiu aos meios do clube, mostrando-se pronto para seguir as pisadas de Lucho, Lisandro, Alan Varela e outros compatriotas. “Também quero escrever a minha própria história neste clube que é tão grande. Passaram por aqui grandes jogadores argentinos e estou cá para fazer história também e tenho muita vontade de começar”, atirou.
Nehuén, de 24 anos, não é um desconhecido do futebol português visto ter atuado uma época no Famalicão (19/20), mas cinco épocas depois garante ser um jogador diferente, após passagens pelo Granada e pela Udinese. “Estou mais maduro. Tinha vontade de dar este salto. Vir para um clube como o FC Porto que é muito grande, com história, estou com muita vontade, e não vejo a hora de começar. A Série A deu-me muita experiência. Cheguei muito jovem e para um defesa a o campeonato italiano sempre se caracterizou por ser muito tática e, nesse sentido, aprendi muitíssimo, deu-me muito ensinamentos”, referiu.
Já com essa bagagem e ainda experiência ao nível da seleção principal da Argentina, Nehuén sente-se preparado para representar o FC Porto. “Estou muito ansioso para lutar por tudo. E dizer também aos adeptos que vou deixar tudo em campo para que se sintam representados”, atirou, recordado quando jogou no Dragão, mas do outro lado da “barricada”. “Sofri muito… Agora é melhor estar do lado do FC Porto. Vou fazer todos os possíveis para que os adeptos se sintam identificados e representados pelo meu jogo dentro de campo e vou dar tudo para lhes dar alegrias”, concluiu.