Lateral formado em Alcochete deve ser cedido na próxima época. Vinagre e a polivalência de Matheus Reis e Nuno Santos enchem a esquerda.
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O futuro de Flávio Nazinho ficará decidido em breve e deverá passar por um empréstimo. A intenção do jogador é evoluir e, neste momento, sabendo que a porta da equipa principal está praticamente intransponível, a solução preferencial para o jovem formado em Alcochete passa por estar num patamar competitivo mais apelativo do que a Liga 3, onde fez 12 jogos esta época.
Ao que O JOGO apurou, a SAD verde e branca acredita muito no potencial do lateral canhoto e tenciona que ele se apresente na próxima pré-época, mas também vê com bons olhos que este rode num campeonato mais competitivo. O dilema está entre tê-lo disponível para a equipa A e colocando-o a alinhar pelos bês a maioria do tempo ou emprestá-lo. Uma indefinição para resolver brevemente.
O Sporting terá em atenção a vontade do jogador e privilegiará uma incursão de um clube da Liga Bwin, mas a prioridade passará por conseguir um emblema que garanta minutos ao futebolista de 18 anos, um pouco como aconteceu esta época com Eduardo Quaresma, cedido ao Tondela que cativou o central e os leões com a promessa de jogar.
Nazinho foi um dos destaques do clube na UEFA Youth League, foi chamado por Amorim logo em 2020/21 e contabilizou na equipa principal 98 minutos na Liga Bwin, 19 na Champions e 45 na Taça de Portugal. Valorizado pelo clube e com contrato até 2024, Nazinho terá uma palavra a dizer sobre o seu futuro imediato.
Certo é que a concorrência por um lugar na ala esquerda é elevada. Matheus Reis e Nuno Santos foram os mais utilizados ao longo da época - o brasileiro, habitualmente, em jogos mais difíceis, Nuno Santos quando a equipa tem mais propensão ofensiva. Mas Matheus Reis é também uma solução para central e o português é um extremo que joga muitas vezes no ataque. Há ainda o caso de Rúben Vinagre, cuja confiança será para recuperar em 2022/23: foi contratado por 10 M€ (50% do passe), foi titular em seis das sete primeiras jornadas e no primeiro jogo da Champions, mas já depois de perder o lugar ficou fora das opções um mês e meio por entorse num tornozelo e em 2022 só entrou de início uma vez (Arouca, na Liga).