"Não sei o que vai acontecer, mas espero que seja bom para as duas partes"

Quatro golos e duas assistências fizeram de João Correia o lateral-direito mais produtivo da Liga SABSEG. O extremo que virou defesa em Chaves tem contrato por mais três anos, mas admite vir a dar o salto na próxima temporada.

"Foi a minha melhor época da carreira, não só pelos golos e assistências, mas pelas próprias exibições. Não sei o que vai acontecer no próximo ano, mas espero que seja bom para as duas partes. São coisas que temos que resolver e é necessário que tanto eu como o Chaves possamos sair favorecidos", frisou.

João Correia tinha sido emprestado pelo V. Guimarães aos transmontanos na temporada anterior, e foi contratado em definitivo no último defeso. Afirma ter "abordagens de outros patamares", mas sublinha a intenção de não querer sair a mal de Chaves. "Foi um clube que me fez muito feliz nos últimos dois anos. Vir para o Chaves foi uma opção acertada. Precisava de jogar e acolheram-me bem desde o primeiro minuto", valorizou.

Estreia pela seleção adiada
Natural de Setúbal, João Correia tem família cabo-verdiana e optou por representar os africanos. Aliás, estava convocado por Pedro Brito para os amigáveis com a seleção olímpica do Brasil (hoje), Senegal (dia 8) e Guiné-Bissau (dia 11), mas foi dispensado devido a lesão. "Nunca fui a Cabo Verde e com a seleção espero também aproveitar a oportunidade para ver alguns familiares que ainda moram lá", contou.