"Não importa ter posse se não se fizer nada com ela"

Qualidade de jogo: "Acho que foi um jogo bom, emotivo, com qualidade, e no qual mostrámos uma imagem de grande unidade, como uma equipa deve mostrar. Fizemos aquilo que tínhamos preparado de forma brilhante, marcámos um golo, outro que não contou, falhámos um penálti e conseguimos construir situações claríssimas de golo. Tivemos sempre muito critério e qualidade no momento da recuperação da posse de bola. Aceito o empate, mas fica a saber a pouco, porque, como disse, foi um jogo intenso, com muitas emoções à flor da pele".

Posse de bola: "Hoje em dia, muita gente fala da posse de bola como uma ideia forte no jogo. Ter a posse de bola sem tentar agredir o adversário é estéril. Gosto que as minhas equipas tenham muitas vezes a posse de bola e não durante muito tempo. Tem de se fazer alguma coisa com ela. Viemos jogar a casa de um adversário difícil, mas acaba por ser um empate que sabe a pouco".

Sete jogos sem vencer: "É uma fase, e claro que se o campeonato tivesse cinco jornadas o diagnóstico seria feito por outro prisma. Estamos numa posição muito confortável, mas é necessário destacar: olhando para o número de jogadores que vieram de escalões inferiores e da formação, e olhando para o nosso orçamento, que é um dos mais baixos, há que realçar o campeonato que estamos a fazer. Sendo assim só podemos estar satisfeitos".