Augusto Inácio falou na sala de imprensa depois da vitória por 2-0 sobre o Boavista.
Corpo do artigo
Análise ao jogo: "Se eu fosse espetador, também não gostaria de assistir à primeira parte. Foi um jogo muito tático, amarrado às posições, com as equipas a não querem dar espaço. Entrámos fortes na segunda parte, com uma dinâmica diferente. Marcámos primeiro e isso foi fundamental para gerir o jogo. O Boavista ateve apenas uma situação, não incomodou mais, porque estivemos muito bem defensivamente. Era injusto se estivesse em causa a vitória do Aves. Se não jogamos com piano ou violino, não quero saber disso para nada. O que interessa é que conquistámos os três pontos".
Pontos: "O Lito Vidigal tinha dito na conferência de antevisão que o Aves estava desesperado para conquistar os três pontos e era uma verdade. Mas, tivemos uma personalidade forte e isso permitiu-nos aproximar do Boavista, que tem mais um. Temos de fazer as nossas contas, pois ainda faltam 11 pontos para os 36".
A dedicatória do golo?: "Foi um momento tocante, numa semana complicada para mim. É o reflexo da nossa vivência diária aqui no Aves. Na quarta-feira de manhã, ainda estive no treino, na Póvoa, e ao fim da tarde apareceu a equipa técnica toda, o Vieira, em nome da direção e do clube. Foram ter à capela onde estava a minha mãe e registei. Uma viagem de quase 700 quilómetros para me dar um abraço. São estas coisas que mexem. Esta vitória é da minha mãe".