"Não há uma receita fixa. Se houvesse, muitos jogadores teriam sido bem-sucedidos..."
Hjulmand falou das opções na carreira, justificando a mudança para o Sporting apesar de ter tido outros emblemas interessados
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Hjulmand está ao serviço da Dinamarca e é um dos atletas em crescimento na seleção. E isso deve-se a ter conseguido afirmar-se nos clubes por onde tem passado. O médio afirma que estuda cautelosamente os passos a dar.
“Não há uma receita fixa. Se houvesse, muitos jogadores, provavelmente, teriam sido bem-sucedidos. Acho que fui bom a dar os passos certos, não dando prioridade apenas ao dinheiro, mas principalmente ao tempo de jogo. Tentei manter os valores com que cresci. O mais importante é ter uma boa base. O futebol é um mundo imprevisível”, destaca ao jornal “Politiken”, referindo a importância de se documentar para atingir o máximo potencial: “Vivo para o futebol. Penso nisso quase vinte e quatro horas por dia. Sou um 'nerd' de competição e isso motiva-me, porque estudo constantemente como posso ser ainda melhor”.
Ao jornal dinamarquês revela que, vindo da ilha de Amager, ainda se sente “um temperamento violento”, mas realça que o tem tentado “melhorar”. De Lecce, onde a sua namorada de longa data planeava treinos e aconselhava quanto à nutrição, para Lisboa. A segunda contratação mais cara da história do Sporting diz-se satisfeita. “É seguro saber que tenho uma família, namorada e amigos que querem o melhor para mim. Há muitos bons futebolistas, mas os melhores são os que encontram a paz de espírito. Eu tenho isso”, terminou o centrocampista.